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terça-feira, 19 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Iemanjá no Batuque
lenda
yemonja
Lenda
Odô Iyá Yemanjá Ataramagbá,
yemonja
Lenda
Odô Iyá Yemanjá Ataramagbá,
ajejê Lodô, ajejê nilê!
Iemanjá era a filha de Olokun, a deuda do mar.
Em Ifé, ela tornou-se a esposa de Olofin-Odudua,
com o qual teve dez filhos.
Estas crianças receberam nomes simbólicos e todos tornaram-se orixás.
Um deles foi chamado Oxumaré, o Arco-Íris,
"aquele-que-se desloca-com-a-chuva-e-revela-seus-segredos."
De tanto amamentar seus filhos, os seios de Iemanjá tornaram-se imensos.
Cansada da sua estadia em Ifé,
Iemanjá fugiu na direção do "entardecer-da-terra",
como os iorubas designam o Oeste, chegando a Abeokutá.
Ao norte de Abeokutá, vivia Okere, rei de Xaki.
Iemanjá continuava muito bonita.
Okere desejou-a e propôs-lhe casamento.
Iemanjá aceitou mas, impondo uma condição, disse-lhe:
"Jamais você ridicularizará da imensidão dos meus seios."
Okere, gentil e polido, tratava Iemanjá com consideração e respeito.
Mas, um dia, ele bebeu vinho de palma em excesso.
Voltou para casa bêbado e titubeante.
Ele não sabia mais o que fazia.
Ele não sabia mais o que dizia.
tropeçando em Iemanjá, esta chamou-o de bêbado e imprestável.
Okere, vexado, gritou:
"Você, com seus seios compridos e balançantes!
Você, com seus seios grandes e trêmulos!"
Iemanjá, ofendida, fugiu em disparada.
Certa vez, antes do seu primeiro casamento,
Iemanjá recebera de sua mãe, Olokun,
uma garrafa contendo uma poção mágica pois, dissera-lhe esta:
"Nunca se sabe o que pode acontecer amanhã.
Em caso de necessidade, quebre a garrafa, jogando-a no chão."
Em sua fuga, Iemanjá tropeçou e caiu.
A garrafa quebrou-se e dela nasceu um rio.
As águas tumultuadas deste rio levaram Iemanjá em direção ao oceano,
residência de sua mãe Olokun.
Okere, contrariado, queria impedir a fuga de sua mulher.
Querendo barrar-lhe o caminho, ele transformou-se numa colina,
chamada ainda hoje, Okere, e colocou-se no seu caminho.
Iemanjá quis passar pela direita, Okere deslocou-se para a direita.
Iemanjá quis passar pela esquerda, Okere deslocou-se para a esquerda.
Iemanjá, vendo assim bloqueado seu caminho para a casa materna,
chamou Xangô, o mais poderoso dos seus filhos.
Kawo Kabiyesi Sango, Kawo Kabiyesi Obá Kossô!
"Saudemos o Rei Xangô, saudemos o Rei de Kossô!"
Xangô veio com dignidade e seguro do seu poder.
Ele pediu uma oferenda de um carneiro e quatro galos,
um prato de "amalá", preparado com farinha de inhame,
e um prato de "gbeguiri", feito com feijão e cebola.
E declarou que, no dia seguinte, Iemanjá encontraria por onde passar.
Nesse dia, Xangô desfez todos os nós que prendiam as amarras sa chuva.
Começaram a aparecer nuvens dos lados da manhã e da tarde do dia.
Começaram a aparecer nuvens da direita e da esquerda do dia.
Quando todas elas estavam reunidas, chegou Xangô com seu raio.
Ouviu-se então: Kakará rá rá rá...
Ele havia lançado seu raio sobre a colina Okere.
Ela abriu-se em duas e, suichchchch...
Iemanjá foi-se para o mar de sua mãe Olokun.
Aí ficou e recusa-se, desde então, a voltar em terra.
Seus filhos chamam-na e saúdam-na:
"Odô Iyá, a Mãe do rio, ela não volta mais.
Iemanjá, a rainha das águas, que usa roupas cobertas de pérolas."
Ela tem filhos no mundo inteiro.
Iemanjá está em todo lugar onde o mar vem bater-se com suas ondas espumantes.
Seus filhos fazem oferendas para acalmá-la e agradá-la.
Odô Iyá, yemanjá, Ataramagbá
Ajejê lodô! Ajejê nilê!
"Mãe das águas, Iemanjá, que estendeu-se ao longe na amplidão.
Paz nas águas! Paz na casa!"
Em Ifé, ela tornou-se a esposa de Olofin-Odudua,
com o qual teve dez filhos.
Estas crianças receberam nomes simbólicos e todos tornaram-se orixás.
Um deles foi chamado Oxumaré, o Arco-Íris,
"aquele-que-se desloca-com-a-chuva-e-revela-seus-segredos."
De tanto amamentar seus filhos, os seios de Iemanjá tornaram-se imensos.
Cansada da sua estadia em Ifé,
Iemanjá fugiu na direção do "entardecer-da-terra",
como os iorubas designam o Oeste, chegando a Abeokutá.
Ao norte de Abeokutá, vivia Okere, rei de Xaki.
Iemanjá continuava muito bonita.
Okere desejou-a e propôs-lhe casamento.
Iemanjá aceitou mas, impondo uma condição, disse-lhe:
"Jamais você ridicularizará da imensidão dos meus seios."
Okere, gentil e polido, tratava Iemanjá com consideração e respeito.
Mas, um dia, ele bebeu vinho de palma em excesso.
Voltou para casa bêbado e titubeante.
Ele não sabia mais o que fazia.
Ele não sabia mais o que dizia.
tropeçando em Iemanjá, esta chamou-o de bêbado e imprestável.
Okere, vexado, gritou:
"Você, com seus seios compridos e balançantes!
Você, com seus seios grandes e trêmulos!"
Iemanjá, ofendida, fugiu em disparada.
Certa vez, antes do seu primeiro casamento,
Iemanjá recebera de sua mãe, Olokun,
uma garrafa contendo uma poção mágica pois, dissera-lhe esta:
"Nunca se sabe o que pode acontecer amanhã.
Em caso de necessidade, quebre a garrafa, jogando-a no chão."
Em sua fuga, Iemanjá tropeçou e caiu.
A garrafa quebrou-se e dela nasceu um rio.
As águas tumultuadas deste rio levaram Iemanjá em direção ao oceano,
residência de sua mãe Olokun.
Okere, contrariado, queria impedir a fuga de sua mulher.
Querendo barrar-lhe o caminho, ele transformou-se numa colina,
chamada ainda hoje, Okere, e colocou-se no seu caminho.
Iemanjá quis passar pela direita, Okere deslocou-se para a direita.
Iemanjá quis passar pela esquerda, Okere deslocou-se para a esquerda.
Iemanjá, vendo assim bloqueado seu caminho para a casa materna,
chamou Xangô, o mais poderoso dos seus filhos.
Kawo Kabiyesi Sango, Kawo Kabiyesi Obá Kossô!
"Saudemos o Rei Xangô, saudemos o Rei de Kossô!"
Xangô veio com dignidade e seguro do seu poder.
Ele pediu uma oferenda de um carneiro e quatro galos,
um prato de "amalá", preparado com farinha de inhame,
e um prato de "gbeguiri", feito com feijão e cebola.
E declarou que, no dia seguinte, Iemanjá encontraria por onde passar.
Nesse dia, Xangô desfez todos os nós que prendiam as amarras sa chuva.
Começaram a aparecer nuvens dos lados da manhã e da tarde do dia.
Começaram a aparecer nuvens da direita e da esquerda do dia.
Quando todas elas estavam reunidas, chegou Xangô com seu raio.
Ouviu-se então: Kakará rá rá rá...
Ele havia lançado seu raio sobre a colina Okere.
Ela abriu-se em duas e, suichchchch...
Iemanjá foi-se para o mar de sua mãe Olokun.
Aí ficou e recusa-se, desde então, a voltar em terra.
Seus filhos chamam-na e saúdam-na:
"Odô Iyá, a Mãe do rio, ela não volta mais.
Iemanjá, a rainha das águas, que usa roupas cobertas de pérolas."
Ela tem filhos no mundo inteiro.
Iemanjá está em todo lugar onde o mar vem bater-se com suas ondas espumantes.
Seus filhos fazem oferendas para acalmá-la e agradá-la.
Odô Iyá, yemanjá, Ataramagbá
Ajejê lodô! Ajejê nilê!
"Mãe das águas, Iemanjá, que estendeu-se ao longe na amplidão.
Paz nas águas! Paz na casa!"
Oxum
Oxum
Oxum é muito bonita, charmosa, e possessiva. É intuitiva e sente quando algo não está bem.
É uma boa anfitriã e tem boa fé, não percebendo a maldade dos inimigos.
Nome de um rio na Nigéria, em Ijexá e Ijebú. Segunda mulher de Xangô, deusa do ouro, riqueza e do amor.
A Oxum pertence o ventre da mulher e ao mesmo tempo controla a fecundidade, por isso as crianças lhe pertencem.
Dona dos rios e cachoeiras gosta de usar colares, jóias, tudo relacionado à vaidade, perfumes, etc.
Senhora soberana das águas doces. Todos os rios, lagos, lagoas e cachoeiras pertencem a este Orixá. O casamento,
o ventre e a fecundidade e as crianças são de Oxum, assim como, talvez por consequência, a felicidade. O ouro e o dinheiro
em todas as suas espécies também são de Oxum. Pela hierarquia é o primeiro Orixá doce seguida de Iemanjá e Oxalá,
formando assim o grupo de Orixás chamado de Cabeças Grande.
É uma boa anfitriã e tem boa fé, não percebendo a maldade dos inimigos.
Nome de um rio na Nigéria, em Ijexá e Ijebú. Segunda mulher de Xangô, deusa do ouro, riqueza e do amor.
A Oxum pertence o ventre da mulher e ao mesmo tempo controla a fecundidade, por isso as crianças lhe pertencem.
Dona dos rios e cachoeiras gosta de usar colares, jóias, tudo relacionado à vaidade, perfumes, etc.
Senhora soberana das águas doces. Todos os rios, lagos, lagoas e cachoeiras pertencem a este Orixá. O casamento,
o ventre e a fecundidade e as crianças são de Oxum, assim como, talvez por consequência, a felicidade. O ouro e o dinheiro
em todas as suas espécies também são de Oxum. Pela hierarquia é o primeiro Orixá doce seguida de Iemanjá e Oxalá,
formando assim o grupo de Orixás chamado de Cabeças Grande.
Saudação: Ieieu
Dia da Semana: Sábado
Número: 08 e seus múltiplos
Cor: Todos os tons de amarelo (amarelo claro: Oxum Pandá, amarelo escuro: Oxum Demum, amarelo ouro: Oxum Docô)
Guia: toda amarela de um mesmo tom, o tom varia com o Orixá (amarelo claro: Oxum Pandá, amarelo escuro: Oxum Demum, amarelo ouro: Oxum Docô)
Oferenda: Oxum Pandá - canjica amarela cozida, quindim, pêssego em calda, mel e bala de mel; e as outras canjica amarela cozida, quindim e mel
Adjuntós: Oxum Pandá Ibedji com Xangô Agandjú Ibedji, Oxum Pandá com Bará Agelú, Com Ogum Adiolá,
com Xangô Agandjú, com Oxalá Bocum, com Oxalá Olocum, Oxum Demun com Ossanha, com Oxalá Olocum,
Oxum Olobá com Xangô Agodô, com Xapanã Belujá, Oxum Docô com Oxalá Jobocum ou Oxalá de Orumiláia
Ferramentas: todos adornos femininos em ouro, peixe, leque, caramujos, coração, moedas e búzios
Ave: Galinha amarela clara para Oxum Pandá e Demum e galinha amarela ou vermelha para Oxum Docô
Quatro pé: cabrita branca ou amarela
Dia da Semana: Sábado
Número: 08 e seus múltiplos
Cor: Todos os tons de amarelo (amarelo claro: Oxum Pandá, amarelo escuro: Oxum Demum, amarelo ouro: Oxum Docô)
Guia: toda amarela de um mesmo tom, o tom varia com o Orixá (amarelo claro: Oxum Pandá, amarelo escuro: Oxum Demum, amarelo ouro: Oxum Docô)
Oferenda: Oxum Pandá - canjica amarela cozida, quindim, pêssego em calda, mel e bala de mel; e as outras canjica amarela cozida, quindim e mel
Adjuntós: Oxum Pandá Ibedji com Xangô Agandjú Ibedji, Oxum Pandá com Bará Agelú, Com Ogum Adiolá,
com Xangô Agandjú, com Oxalá Bocum, com Oxalá Olocum, Oxum Demun com Ossanha, com Oxalá Olocum,
Oxum Olobá com Xangô Agodô, com Xapanã Belujá, Oxum Docô com Oxalá Jobocum ou Oxalá de Orumiláia
Ferramentas: todos adornos femininos em ouro, peixe, leque, caramujos, coração, moedas e búzios
Ave: Galinha amarela clara para Oxum Pandá e Demum e galinha amarela ou vermelha para Oxum Docô
Quatro pé: cabrita branca ou amarela
Oxum Pandá Ibedji: Nossa Senhora de Fátima
Oxum Pandá: Nossa Senhora de Fátima quando faz adjuntó com Bará Agelú, Nossa Senhora do Rosário quando faz adjuntó com Ogum Adiolá, Nossa Senhora de Lourdes quando faz adjuntó com Xangô Agandjú, Nossa Senhora das Graças quando faz adjuntó com Oxalá Bocum, Imaculada Conceição quando faz adjuntó com Oxalá Olocum e Sagrado Coração de Jesus quando faz adjuntó com Oxalá Olocum
Oxum Demun: Nossa Senhora Aparecida ou Nossa Senhora da Conceição
Oxum Docô: Nossa Senhora da Conceição ou Nossa Senhora Aparecida
Oxum Pandá: Nossa Senhora de Fátima quando faz adjuntó com Bará Agelú, Nossa Senhora do Rosário quando faz adjuntó com Ogum Adiolá, Nossa Senhora de Lourdes quando faz adjuntó com Xangô Agandjú, Nossa Senhora das Graças quando faz adjuntó com Oxalá Bocum, Imaculada Conceição quando faz adjuntó com Oxalá Olocum e Sagrado Coração de Jesus quando faz adjuntó com Oxalá Olocum
Oxum Demun: Nossa Senhora Aparecida ou Nossa Senhora da Conceição
Oxum Docô: Nossa Senhora da Conceição ou Nossa Senhora Aparecida
As pessoas de Oxum são extremamente sensuais e perfumadas.
São vaidosas, elegantes, sensuais, adoram perfumes, jóias caras, roupas bonitas, tudo que se relaciona com a beleza. Gostam de chamar a atenção do sexo oposto.
São boas donas de casa e companheiras, despertam ciúmes nas mulheres e se envolvem em intrigas.
São vaidosas, elegantes, sensuais, adoram perfumes, jóias caras, roupas bonitas, tudo que se relaciona com a beleza. Gostam de chamar a atenção do sexo oposto.
São boas donas de casa e companheiras, despertam ciúmes nas mulheres e se envolvem em intrigas.
Oxum é destemida diante das dificuldades enfrentadas pelos seus. Ela usa sua sensualidade para salvar sua comunidade da morte. Dança com seus lenços e o mel, seduzindo Ogum até que ele volte a produzir os instrumentos para a agricultura. Assim a cidade fica livre da fome e miséria. Oxum enfrenta o perigo quando Olodumare, Deus supremo, ofendido pela rebeldia dos orixás, prende a chuva no orum (Céu), deixando que a seca e a fome se abatam sobre o aiê (a Terra). Transformada em pavão, Oxum voa até o deus maior, para suplicar ajuda. Mesmo tornando-se abutre pelo calor do sol, que queima-lhe, enegrecendo as penas, ela alcança a casa de Olodumare. Indignada por se perceber excluída da reunião de orixás masculinos, Oxum torna estéreis todas as mulheres até que ela seja convidada para o encontro. Uma demonstração de que com ela é assim: bateu, levou. Não tolera o que considera injusto e adora uma pirraça. Da beleza à destreza, da fragilidade à força, com toque feminino de bondade, é assim o jeito dessa deusa-heroína. Sensível à condição de fraqueza, Oxum se dispõe a aliviar o sofrimento alheio. Assim ela o faz quando Oxalá tem seu cajado jogado ao mar e a perna ferida por Iansã. Oxum vem para ajudar o velho, curando-o e recuperando seu pertence. Ela é adorada por Oxalá. A deusa do amor parte com um ebó até Olodumare, para que não haja mais seca na Terra. No caminho ela não hesita em repartir os ingredientes da oferenda com o velho Obatalá e as crianças que encontra, e mesmo assim alcança seu objetivo pela comoção de Olodumare. Com grande compaixão, Oxum intercede junto a Olodumaré para que ele ressuscite Obaluaiê, em troca do doce mel da bela orixá. E ela garante a vida alheia também ao acolher a princesa Ala, grávida, jogada ao rio por seu pai. Oxum cuida da recém-nascida, a querida Oiá.
Com suas jóias, espelhos e roupas finas, Oxum satisfaz seu gosto pelo luxo. Ambiciosa, ela é capaz de geniais estratagemas para conseguir êxito na vida. Vai à frente da casa de Oxalá e lá começa a fazer escândalo, caluniando-o aos berros, até receber dele a fortuna desejada para então calar-se. E assim Oxum torna-se "senhora de tanta riqueza como nenhuma outra Yabá (Orixá femino) jamais o fora".
Conta-nos uma lenda, que Oxum queria muito aprender os segredos e mistérios da arte da adivinhação, para tanto, foi procurar Bará. Bará, muito matreiro, falou à Oxum que lhe ensinaria os segredos da adivinhação, mas para tanto, ficaria Oxum sobre os domínios de Bará durante sete anos, passando, lavando e arrumando a casa do mesmo, em troca ele a ensinaria.
E, assim foi feito, durante sete anos Oxum foi aprendendo a arte da adivinhação que Bará lhe ensinará e consequentemente, cumprindo seu acordo de ajudar nos afazeres domésticos na casa de Bará. Findando os sete anos, Oxum e Bará, tinham se apegado bastante pela convivência em comum, e Oxum resolveu ficar em companhia desse Orixá. Em um belo dia, Xangô que passava pelas propriedades de Bará, avistou aquela linda donzela que penteava seus lindos cabelos a margem de um rio e de pronto agrado, foi declarar sua grande admiração para com Oxum. Foi-se a tal ponto que Xangô, viu-se completamente apaixonado por aquela linda mulher, e perguntou se não gostaria de morar em sua companhia em seu lindo castelo na cidade de Oyó. Oxum rejeitou o convite, pois lhe fazia muito bem a companhia de Bará. Xangô então irritado e contrariado, seqüestrou Oxum e levou-a em sua companhia, aprisionando-a na masmorra de seu castelo. Bará, logo de imediato sentiu a falta de sua companheira e saiu a procurar, por todas as regiões, pelos quatro cantos do mundo sua doce pupila de anos de convivência. Chegando nas terras de Xangô, Bará foi surpreendido por um canto triste e melancólico que vinha da direção do palácio do Rei de Oyó, da mais alta torre. Lá estava Oxum, triste e a chorar por sua prisão e permanência na cidade do Rei. Bará, esperto e matreiro, procurou a ajuda de Òrùnmílá, que de pronto agrado lhe cedeu uma poção de transformação para Oxum desvencilhar-se dos domínios de Xangô. Bará, através da magia pode fazer chegar as mãos de sua companheira a tal poção. Oxum tomou de um só gole a poção mágica e transformou-se em uma linda pomba dourada, que voou e pode então retornar em companhia de Bará para sua morada.
Logo que todos os Orixás chegaram à terra, organizavam reuniões das quais mulheres não podiam participar. Oxum, revoltada por não poder participar das reuniões e das deliberações, resolve mostrar seu poder e sua importância tornando estéreis todas as mulheres, secando as fontes, tornando assim a terra improdutiva. Olodumaré foi procurado pelos Orixás que lhe explicaram que tudo ia mal na terra, apesar de tudo que faziam e deliberavam nas reuniões. Olodumaré perguntou a eles se Oxum participava das reuniões, foi quando os Orixás lhe disseram que não. Explicou-lhes então, que sem a presença de Oxum e do seu poder sobre a fecundidade, nada iria dar certo. Os Orixás convidaram Oxum para participar de seus trabalhos e reuniões, e depois de muita insistência, Oxum resolve aceitar. Imediatamente as mulheres tornaram-se fecundas e todos os empreendimentos e projetos obtiveram resultados positivos. Oxum é chamada Iyalodê (Iyáláòde), título conferido à pessoa que ocupa o lugar mais importante entre as mulheres da cidade.
A vontade de conhecer os segredos do destino faz com que Oxum, esperta que é, coloque seu poder de atração sexual em acordos para esse fim. Ela é especialista no toma-lá-dá-cá. É desse modo que aprende a arte da adivinhação com Exu, e as roupas de Obatalá, e as vestes do "Senhor do Pano Branco" pelo segredo do Ifá. Assim Oxum se torna senhora do jogo de búzios. Beleza, agilidade e astúcia são ingredientes do sucesso deste orixá. No amor Oxum é ardorosa, de tão formosa e quente que é. Oxum luta para conquistar o amor de Xangô e quando o consegue é capaz de gastar toda sua riqueza para manter seu amado. Ela livra seu querido Oxósse do perigo e entrega-lhe riqueza e poder para que se torne Alaketu, o rei da cidade de Ketu. Oxum provoca disputa acirrada entre dois irmãos por seu amor: Xangô e Ogum, ambos guerreiros famosos e poderosos, o tipo preferido por ela. Xangô é seu marido, mas independente disso, se um dos dois irmãos não a trata bem, o outro se sente no direito de intervir e conquistá-la. Afinal Oxum quer ser amada e todos sabem que ela deve ser tratada como uma rainha, ou seja, com roupas finas, jóias e boa comida, tudo a seu gosto. A beleza é o maior trunfo do orixá do amor. Como esposa de Xangô, ao lado de Obá e Oiá, Oxum é a preferida e está sempre atenta para manter-se a mais amada. Ela adora enganar Obá. Oxum induz Obá a cortar a própria orelha para cozinhar e servir para Xangô, dizendo ser o prato preferido do marido, que na verdade fica enojado e enfurecido. Ela também engana Eleguá que, a serviço de Obá para fazer um sacrifício, corta erradamente o rabo do cavalo de Xangô. Outra vez Obá queria agradar seu marido, mas acaba odiada por ele. Oxum definitivamente quer o fracasso de quem considera rival. Foi de Oxum a delicada missão dada por Olodumare de religar o orum (o céu) ao aiê (a terra) quando da separação destes pela displicência dos homens. Tamanho foi o aborrecimento dos orixás em não poder mais conviver com os humanos que Oxum veio ao aiê (a terra) prepará-los para receber os deuses em seus corpos. Juntou as mulheres, banhou-as com ervas, raspou e adornou suas cabeças com pena de ecodidé (pena de um passáro sabrado), enfeitou seus colos com fios de contas coloridas, seus pulsos com idés (pulseiras), enfim as fez belas e prontas para receberem os orixás. E eles vieram. Dançaram e dançaram ao som dos atabaques e xequerês. Para alegria dos orixás e dos humanos estava inventado o Candomblé. Os mitos da Oxum mostram o quão múltipla é sua personalidade. (Prandi, 1997). Trecho extraído e adaptado de: PRANDI, Reginaldo. Mitologia de Orixás, Mitos afro-americanos reunidos e recontados, São Paulo, 1997 (mimeo).
Com suas jóias, espelhos e roupas finas, Oxum satisfaz seu gosto pelo luxo. Ambiciosa, ela é capaz de geniais estratagemas para conseguir êxito na vida. Vai à frente da casa de Oxalá e lá começa a fazer escândalo, caluniando-o aos berros, até receber dele a fortuna desejada para então calar-se. E assim Oxum torna-se "senhora de tanta riqueza como nenhuma outra Yabá (Orixá femino) jamais o fora".
Conta-nos uma lenda, que Oxum queria muito aprender os segredos e mistérios da arte da adivinhação, para tanto, foi procurar Bará. Bará, muito matreiro, falou à Oxum que lhe ensinaria os segredos da adivinhação, mas para tanto, ficaria Oxum sobre os domínios de Bará durante sete anos, passando, lavando e arrumando a casa do mesmo, em troca ele a ensinaria.
E, assim foi feito, durante sete anos Oxum foi aprendendo a arte da adivinhação que Bará lhe ensinará e consequentemente, cumprindo seu acordo de ajudar nos afazeres domésticos na casa de Bará. Findando os sete anos, Oxum e Bará, tinham se apegado bastante pela convivência em comum, e Oxum resolveu ficar em companhia desse Orixá. Em um belo dia, Xangô que passava pelas propriedades de Bará, avistou aquela linda donzela que penteava seus lindos cabelos a margem de um rio e de pronto agrado, foi declarar sua grande admiração para com Oxum. Foi-se a tal ponto que Xangô, viu-se completamente apaixonado por aquela linda mulher, e perguntou se não gostaria de morar em sua companhia em seu lindo castelo na cidade de Oyó. Oxum rejeitou o convite, pois lhe fazia muito bem a companhia de Bará. Xangô então irritado e contrariado, seqüestrou Oxum e levou-a em sua companhia, aprisionando-a na masmorra de seu castelo. Bará, logo de imediato sentiu a falta de sua companheira e saiu a procurar, por todas as regiões, pelos quatro cantos do mundo sua doce pupila de anos de convivência. Chegando nas terras de Xangô, Bará foi surpreendido por um canto triste e melancólico que vinha da direção do palácio do Rei de Oyó, da mais alta torre. Lá estava Oxum, triste e a chorar por sua prisão e permanência na cidade do Rei. Bará, esperto e matreiro, procurou a ajuda de Òrùnmílá, que de pronto agrado lhe cedeu uma poção de transformação para Oxum desvencilhar-se dos domínios de Xangô. Bará, através da magia pode fazer chegar as mãos de sua companheira a tal poção. Oxum tomou de um só gole a poção mágica e transformou-se em uma linda pomba dourada, que voou e pode então retornar em companhia de Bará para sua morada.
Logo que todos os Orixás chegaram à terra, organizavam reuniões das quais mulheres não podiam participar. Oxum, revoltada por não poder participar das reuniões e das deliberações, resolve mostrar seu poder e sua importância tornando estéreis todas as mulheres, secando as fontes, tornando assim a terra improdutiva. Olodumaré foi procurado pelos Orixás que lhe explicaram que tudo ia mal na terra, apesar de tudo que faziam e deliberavam nas reuniões. Olodumaré perguntou a eles se Oxum participava das reuniões, foi quando os Orixás lhe disseram que não. Explicou-lhes então, que sem a presença de Oxum e do seu poder sobre a fecundidade, nada iria dar certo. Os Orixás convidaram Oxum para participar de seus trabalhos e reuniões, e depois de muita insistência, Oxum resolve aceitar. Imediatamente as mulheres tornaram-se fecundas e todos os empreendimentos e projetos obtiveram resultados positivos. Oxum é chamada Iyalodê (Iyáláòde), título conferido à pessoa que ocupa o lugar mais importante entre as mulheres da cidade.
A vontade de conhecer os segredos do destino faz com que Oxum, esperta que é, coloque seu poder de atração sexual em acordos para esse fim. Ela é especialista no toma-lá-dá-cá. É desse modo que aprende a arte da adivinhação com Exu, e as roupas de Obatalá, e as vestes do "Senhor do Pano Branco" pelo segredo do Ifá. Assim Oxum se torna senhora do jogo de búzios. Beleza, agilidade e astúcia são ingredientes do sucesso deste orixá. No amor Oxum é ardorosa, de tão formosa e quente que é. Oxum luta para conquistar o amor de Xangô e quando o consegue é capaz de gastar toda sua riqueza para manter seu amado. Ela livra seu querido Oxósse do perigo e entrega-lhe riqueza e poder para que se torne Alaketu, o rei da cidade de Ketu. Oxum provoca disputa acirrada entre dois irmãos por seu amor: Xangô e Ogum, ambos guerreiros famosos e poderosos, o tipo preferido por ela. Xangô é seu marido, mas independente disso, se um dos dois irmãos não a trata bem, o outro se sente no direito de intervir e conquistá-la. Afinal Oxum quer ser amada e todos sabem que ela deve ser tratada como uma rainha, ou seja, com roupas finas, jóias e boa comida, tudo a seu gosto. A beleza é o maior trunfo do orixá do amor. Como esposa de Xangô, ao lado de Obá e Oiá, Oxum é a preferida e está sempre atenta para manter-se a mais amada. Ela adora enganar Obá. Oxum induz Obá a cortar a própria orelha para cozinhar e servir para Xangô, dizendo ser o prato preferido do marido, que na verdade fica enojado e enfurecido. Ela também engana Eleguá que, a serviço de Obá para fazer um sacrifício, corta erradamente o rabo do cavalo de Xangô. Outra vez Obá queria agradar seu marido, mas acaba odiada por ele. Oxum definitivamente quer o fracasso de quem considera rival. Foi de Oxum a delicada missão dada por Olodumare de religar o orum (o céu) ao aiê (a terra) quando da separação destes pela displicência dos homens. Tamanho foi o aborrecimento dos orixás em não poder mais conviver com os humanos que Oxum veio ao aiê (a terra) prepará-los para receber os deuses em seus corpos. Juntou as mulheres, banhou-as com ervas, raspou e adornou suas cabeças com pena de ecodidé (pena de um passáro sabrado), enfeitou seus colos com fios de contas coloridas, seus pulsos com idés (pulseiras), enfim as fez belas e prontas para receberem os orixás. E eles vieram. Dançaram e dançaram ao som dos atabaques e xequerês. Para alegria dos orixás e dos humanos estava inventado o Candomblé. Os mitos da Oxum mostram o quão múltipla é sua personalidade. (Prandi, 1997). Trecho extraído e adaptado de: PRANDI, Reginaldo. Mitologia de Orixás, Mitos afro-americanos reunidos e recontados, São Paulo, 1997 (mimeo).
TALADE OMIO TALA IEIE MURAJÔ
OXUM TALADE
TALADE OMIO TALA IEIE MURAJÔ
OXUM TALADE
ELEUANI OXUM
ANAREUÁ
ELEUANI OXUM
ANAREUÁ
ELEUANI OXUM
ANAREUÁ
O IEIEU ELEUANI OXUM ELEUANI OXUM PANDÁ
O IEIEU ELEUANI OXUM ELEUANI OXUM PANDÁ
O IEIEU ELEUANI OXUM ELEUANI OXUM PANDÁ
O IEIEU ELEUANI OXUM ELEUANI OXUM PANDÁ
ALA BOCOUM
ELEUANI OBÁ
ALA BOCOUM
ELEUANI OBÁ
IEBAMI OXUM PEOLOMI IEBAMI OXUM PEOLOMI IEIE PANDÁ ELUFÁ TANDARELA IEBAMI OXUM PEOLOMI
IEBAMI OXUM PEOLOMI IEBAMI OXUM PEOLOMI IEIE PANDÁ ELUFÁ TANDARELA IEBAMI OXUM PEOLOMI
IEBAMI QUE É OXUM PEREREMA
O IEIEU OXUM PEREREMA
IEBAMI QUE É OXUM PEREREMA
O IEIEU OXUM PEREREMA
OIÁ BEMI LOIÁ
AMINEÓRA ORA ORA AMINEÓRA
OIÁ BEMI LOIÁ
AMINEÓRA ORA ORA AMINEÓRA
OIÁ BEMI SEMI ATONIRE
ATONIRE EMIREMI
OIÁ BEMI SEMI ATONIRE
ATONIRE EMIREMI
OIÁ AMBERE AMBERE AUENI OXUM
AMBERE AMBERE AUENI OXUM
OIÁ AMBERE AMBERE SABEMIO
OIÁ AMBERE AMBERE AUENI OXUM
AMBERE AMBERE
AMBERE OXUM
AMBERE AMBERE
AMBERE OXUM
OXUM PEMIO
AMA DOCÔ ERUMALÉU
OXUM PEMIO
AMA DOCÔ ERUMALÉU
BAMBOLÉO ABOMIO
ELEUANI OXUM ADUPÉ AÔ
BAMBOLÉO ABOMIO
ELEUANI OXUM ADUPÉ AÔ
MACONSELÉ ABOMIO
OXUM PERERE OXUM PERERE
MACONSELÉ ABOMIO
OXUM PERERE OXUM PERERE
PADA EINHO
BELEUÉU LELÉU DE OXUM BELEUÉ
PADA EINHO
BELEUÉU LELÉU DE OXUM BELEUÉ
PADA EINHO
BELEUÉU LELÉU DE OXUM BELEUÉ
OLOMINO OXUM
ATONIRE OLOMINO OXUM ATONIRE
OLOMINO OXUM
ATONIRE OLOMINO OXUM ATONIRE
OBOQUEREREAÔ IEIE QUEREREREUÁ
OBOQUEREREAÔ IEIE QUEREREREUÁ
OBOQUEREREAÔ IEIE QUEREREREUÁ
OBOQUEREREAÔ IEIE QUEREREREUÁ
OXUM CARIREÔ
CARIREMA CARIREUÁ
OXUM CARIREÔ
CARIREMA CARIREUÁ
OXUM EPANDÁ BARUÉLEO
OXUM EPANDÁ BARUÉLEO
OXUM EPANDÁ BARUÉLEO
OXUM EPANDÁ BARUÉLEO
ACHIRELÚ PANDA MI
ACHIRÊ OIÁ
ACHIRELÚ PANDA MI
ACHIRÊ OIÁ
IEBAMI OXUM
IEIE MARO
IEBAMI OXUM
OXUM MARO
IEBAMI OXUM
IEIE MARO
IEBAMI OXUM PEOLOMI IEBAMI OXUM PEOLOMI IEIE PANDÁ ELUFÁ TANDARELA IEBAMI OXUM PEOLOMI
IEBAMI OXUM PEOLOMI IEBAMI OXUM PEOLOMI IEIE PANDÁ ELUFÁ TANDARELA IEBAMI OXUM PEOLOMI
IEBAMI QUEÉ OXUM PEREREMA
OIEIEU OXUM PEREREMA
IEBAMI QUEÉ OXUM PEREREMA
OIEIEU OXUM PEREREMA
ACHIOXUM PANDALOSÍMIO
ERUM ELÉ ACHIOXUM ERUM ÉLE
ACHIOXUM PANDALOSÍMIO
ERUM ELÉ ACHIOXUM ERUM ÉLE
CONI CONI CHIRE LODÊ
BABAIORO ORIXÁ OIEIEU BABAIORO
CONI CONI CHIRE LODÊ
BABAIORO ORIXÁ OIEIEU BABAIORO
PANDALOSIMIO
OMINILABA BAJA Ê
PANDALOSIMIO
OMINILABA BAJA Ê
QUEMQUÉ OXUM MANI CHORORÔ
QUEMQUÉ QUEMQUÉ OXUM MANI CHORORÔ QUEMQUÉ
QUEMQUÉ OXUM MANI CHORORÔ
QUEMQUÉ QUEMQUÉ OXUM MANI CHORORÔ QUEMQUÉ
IBERE MALARUM ADELUIA IEIEU
AMUÁ OXUM IEIEU IBERE MALARUM
IBERE MALARUM ADELUIA IEIEU
AMUÁ OXUM IEIEU IBERE MALARUM
IRE ADEO Ô IRE ADEUÁ O MINILABA ADEO Ô IRE ADEUÁ
IRE ADEO Ô IRE ADEUÁ O MINILABA ADEO Ô IRE ADEUÁ
O MINILABA
ADEO Ô IRE ADEUÁ
O MINILABA
ADEO Ô Ô IRE ADEUÁ
O MINILABA
ADEO Ô Ô IRE ADEUÁ
AORORO ORO ORO É OXUM OLOBÁ
AORORO ORO ORO É OXUM OLOBÁ
AORORO ORO ORO É OXUM OLOBÁ
AORORO ORO ORO É OXUM OLOBÁ
BABAICHORO
AORÔ AORÔ
BABAICHORO
AORÔ AORÔ
BABAICHORO
AORÔ AORÔ
ANICÉ ADEO Ô OIEIEU ONIBARA ATIMBOUM ATIMBOUM A OXUM ONIBARA
ANICÉ ADEO Ô OIEIEU ONIBARA ATIMBOUM ATIMBOUM A OXUM ONIBARA
ATIMBOUM ATIMBOUM
A OXUM ONIBARA
ATIMBOUM ATIMBOUM
A OXUM ONIBARA
ADEORA ADEORA ADEORA IACONFÉ BABAICO TALABO BABAICO FERERE
ADEORA ADEORA ADEORA IACONFÉ BABAICO TALABO BABAICO FERERE
BABAICO TALABO
BABAICO FERERE
BABAICO TALABO
BABAICO FERERE
PANDÁ LEMOFANI
BARÁ LOQUELE Ô QUEUÉU
PANDÁ LEMOFANI
BARÁ LOQUELE Ô QUEUÉU
PANDÁ ICHORO EREMI IABORAÍ BADE IABORÁ ELOIRE BADE
OIÁ DOCÔ BABAICHORO OIÁ
ELOIRE BADE
OIÁ DOCÔ BABAICHORO OIÁ
PANDÁ MIRERE PANDÁ MIRE BABAICHORO
PANDÁ MIRERE PANDÁ MIRE BABAICHORO
BARÁ BARUÁ COMFANHA BARÁ BARUÉLE Ô
BARÁ BARUÁ COMFANHA BARÁ BARUÉLE Ô
OXUM LARIO IEIE OXUM LAMARUQUEMQUÉ OXUM LAMARUQUEMQUÉ O OXUM LARIO IEIE
OXUM LARIO IEIE OXUM LAMARUQUEMQUÉ OXUM LAMARUQUEMQUÉ O OXUM LARIO IEIE
OXUM LARIO
IEIE OXUM LAMARUQUEMQUÉ
ELOIRE IRE
BARUÁ E E OMAIO
ELOIRE IRE
BARUÁ E E OMAIO
ELOIRE
QUEMQUEMQUEMQUÉ
ELOIRE
QUEMQUEMQUEMQUÉ
NATUELE MOTI DE FARIREUÁ
OIÁ
NATUELE MOTI DE FARIREO
OIÁ Ô
ERE Ô
OIÁ Ô
ONIMAMILO
ALADÊ IEIEO OXUM OXUM MAGUETE
ONIMAMILO
ALADÊ IEIEO OXUM OXUM MAGUETE
OLERETE OMARUMA OLERETE OMALÉO
OLERETE OMARUMA OLERETE OMALÉO
OLERETE UM
OMARUMA
OLERETE UM
OMALÉO
ACHECHECO OLODUM
OLOMINO OXUM
ACHECHECO OLODUM
OLOMINO OXUM
IEIEO CARIO IEIEO CARIOIEIEO CARIO CARIO CARIO
IEIEO CARIO IEIEO CARIO
IEIEO CARIO CARIO CARIO
PANDÁ SUAMI
EU ADEUÁ LAUNDE
PANDÁ SUAMI
EU ADEUÁ LAUNDE
OIEIEO BENSALÉO OBOMORÉ OIEIEO BENSALÉO O LANÃ
OXUMDÊ O LANÃ IEIEO BENSALÉO BOMORÉ
OIEIEO BENSALÉO OBOMORÉ OIEIEO BENSALÉO O LANÃ
OXUMDÊ O LANÃ IEIEO BENSALÉO BOMORÉ
OXUM DOCÔ
EUACHIRE OIÁ
OXUM DOCÔ
EUACHIRE OIÁ
QUE BELA OXUM IEMANJÁ LOMINO OXUM EQUE BOMORÉO
QUE BELA OXUM IEMANJÁ LOMINO OXUM EQUE BOMORÉO
OXUM TALADE
TALADE OMIO TALA IEIE MURAJÔ
OXUM TALADE
ELEUANI OXUM
ANAREUÁ
ELEUANI OXUM
ANAREUÁ
ELEUANI OXUM
ANAREUÁ
O IEIEU ELEUANI OXUM ELEUANI OXUM PANDÁ
O IEIEU ELEUANI OXUM ELEUANI OXUM PANDÁ
O IEIEU ELEUANI OXUM ELEUANI OXUM PANDÁ
O IEIEU ELEUANI OXUM ELEUANI OXUM PANDÁ
ALA BOCOUM
ELEUANI OBÁ
ALA BOCOUM
ELEUANI OBÁ
IEBAMI OXUM PEOLOMI IEBAMI OXUM PEOLOMI IEIE PANDÁ ELUFÁ TANDARELA IEBAMI OXUM PEOLOMI
IEBAMI OXUM PEOLOMI IEBAMI OXUM PEOLOMI IEIE PANDÁ ELUFÁ TANDARELA IEBAMI OXUM PEOLOMI
IEBAMI QUE É OXUM PEREREMA
O IEIEU OXUM PEREREMA
IEBAMI QUE É OXUM PEREREMA
O IEIEU OXUM PEREREMA
OIÁ BEMI LOIÁ
AMINEÓRA ORA ORA AMINEÓRA
OIÁ BEMI LOIÁ
AMINEÓRA ORA ORA AMINEÓRA
OIÁ BEMI SEMI ATONIRE
ATONIRE EMIREMI
OIÁ BEMI SEMI ATONIRE
ATONIRE EMIREMI
OIÁ AMBERE AMBERE AUENI OXUM
AMBERE AMBERE AUENI OXUM
OIÁ AMBERE AMBERE SABEMIO
OIÁ AMBERE AMBERE AUENI OXUM
AMBERE AMBERE
AMBERE OXUM
AMBERE AMBERE
AMBERE OXUM
OXUM PEMIO
AMA DOCÔ ERUMALÉU
OXUM PEMIO
AMA DOCÔ ERUMALÉU
BAMBOLÉO ABOMIO
ELEUANI OXUM ADUPÉ AÔ
BAMBOLÉO ABOMIO
ELEUANI OXUM ADUPÉ AÔ
MACONSELÉ ABOMIO
OXUM PERERE OXUM PERERE
MACONSELÉ ABOMIO
OXUM PERERE OXUM PERERE
PADA EINHO
BELEUÉU LELÉU DE OXUM BELEUÉ
PADA EINHO
BELEUÉU LELÉU DE OXUM BELEUÉ
PADA EINHO
BELEUÉU LELÉU DE OXUM BELEUÉ
OLOMINO OXUM
ATONIRE OLOMINO OXUM ATONIRE
OLOMINO OXUM
ATONIRE OLOMINO OXUM ATONIRE
OBOQUEREREAÔ IEIE QUEREREREUÁ
OBOQUEREREAÔ IEIE QUEREREREUÁ
OBOQUEREREAÔ IEIE QUEREREREUÁ
OBOQUEREREAÔ IEIE QUEREREREUÁ
OXUM CARIREÔ
CARIREMA CARIREUÁ
OXUM CARIREÔ
CARIREMA CARIREUÁ
OXUM EPANDÁ BARUÉLEO
OXUM EPANDÁ BARUÉLEO
OXUM EPANDÁ BARUÉLEO
OXUM EPANDÁ BARUÉLEO
ACHIRELÚ PANDA MI
ACHIRÊ OIÁ
ACHIRELÚ PANDA MI
ACHIRÊ OIÁ
IEBAMI OXUM
IEIE MARO
IEBAMI OXUM
OXUM MARO
IEBAMI OXUM
IEIE MARO
IEBAMI OXUM PEOLOMI IEBAMI OXUM PEOLOMI IEIE PANDÁ ELUFÁ TANDARELA IEBAMI OXUM PEOLOMI
IEBAMI OXUM PEOLOMI IEBAMI OXUM PEOLOMI IEIE PANDÁ ELUFÁ TANDARELA IEBAMI OXUM PEOLOMI
IEBAMI QUEÉ OXUM PEREREMA
OIEIEU OXUM PEREREMA
IEBAMI QUEÉ OXUM PEREREMA
OIEIEU OXUM PEREREMA
ACHIOXUM PANDALOSÍMIO
ERUM ELÉ ACHIOXUM ERUM ÉLE
ACHIOXUM PANDALOSÍMIO
ERUM ELÉ ACHIOXUM ERUM ÉLE
CONI CONI CHIRE LODÊ
BABAIORO ORIXÁ OIEIEU BABAIORO
CONI CONI CHIRE LODÊ
BABAIORO ORIXÁ OIEIEU BABAIORO
PANDALOSIMIO
OMINILABA BAJA Ê
PANDALOSIMIO
OMINILABA BAJA Ê
QUEMQUÉ OXUM MANI CHORORÔ
QUEMQUÉ QUEMQUÉ OXUM MANI CHORORÔ QUEMQUÉ
QUEMQUÉ OXUM MANI CHORORÔ
QUEMQUÉ QUEMQUÉ OXUM MANI CHORORÔ QUEMQUÉ
IBERE MALARUM ADELUIA IEIEU
AMUÁ OXUM IEIEU IBERE MALARUM
IBERE MALARUM ADELUIA IEIEU
AMUÁ OXUM IEIEU IBERE MALARUM
IRE ADEO Ô IRE ADEUÁ O MINILABA ADEO Ô IRE ADEUÁ
IRE ADEO Ô IRE ADEUÁ O MINILABA ADEO Ô IRE ADEUÁ
O MINILABA
ADEO Ô IRE ADEUÁ
O MINILABA
ADEO Ô Ô IRE ADEUÁ
O MINILABA
ADEO Ô Ô IRE ADEUÁ
AORORO ORO ORO É OXUM OLOBÁ
AORORO ORO ORO É OXUM OLOBÁ
AORORO ORO ORO É OXUM OLOBÁ
AORORO ORO ORO É OXUM OLOBÁ
BABAICHORO
AORÔ AORÔ
BABAICHORO
AORÔ AORÔ
BABAICHORO
AORÔ AORÔ
ANICÉ ADEO Ô OIEIEU ONIBARA ATIMBOUM ATIMBOUM A OXUM ONIBARA
ANICÉ ADEO Ô OIEIEU ONIBARA ATIMBOUM ATIMBOUM A OXUM ONIBARA
ATIMBOUM ATIMBOUM
A OXUM ONIBARA
ATIMBOUM ATIMBOUM
A OXUM ONIBARA
ADEORA ADEORA ADEORA IACONFÉ BABAICO TALABO BABAICO FERERE
ADEORA ADEORA ADEORA IACONFÉ BABAICO TALABO BABAICO FERERE
BABAICO TALABO
BABAICO FERERE
BABAICO TALABO
BABAICO FERERE
PANDÁ LEMOFANI
BARÁ LOQUELE Ô QUEUÉU
PANDÁ LEMOFANI
BARÁ LOQUELE Ô QUEUÉU
PANDÁ ICHORO EREMI IABORAÍ BADE IABORÁ ELOIRE BADE
OIÁ DOCÔ BABAICHORO OIÁ
ELOIRE BADE
OIÁ DOCÔ BABAICHORO OIÁ
PANDÁ MIRERE PANDÁ MIRE BABAICHORO
PANDÁ MIRERE PANDÁ MIRE BABAICHORO
BARÁ BARUÁ COMFANHA BARÁ BARUÉLE Ô
BARÁ BARUÁ COMFANHA BARÁ BARUÉLE Ô
OXUM LARIO IEIE OXUM LAMARUQUEMQUÉ OXUM LAMARUQUEMQUÉ O OXUM LARIO IEIE
OXUM LARIO IEIE OXUM LAMARUQUEMQUÉ OXUM LAMARUQUEMQUÉ O OXUM LARIO IEIE
OXUM LARIO
IEIE OXUM LAMARUQUEMQUÉ
ELOIRE IRE
BARUÁ E E OMAIO
ELOIRE IRE
BARUÁ E E OMAIO
ELOIRE
QUEMQUEMQUEMQUÉ
ELOIRE
QUEMQUEMQUEMQUÉ
NATUELE MOTI DE FARIREUÁ
OIÁ
NATUELE MOTI DE FARIREO
OIÁ Ô
ERE Ô
OIÁ Ô
ONIMAMILO
ALADÊ IEIEO OXUM OXUM MAGUETE
ONIMAMILO
ALADÊ IEIEO OXUM OXUM MAGUETE
OLERETE OMARUMA OLERETE OMALÉO
OLERETE OMARUMA OLERETE OMALÉO
OLERETE UM
OMARUMA
OLERETE UM
OMALÉO
ACHECHECO OLODUM
OLOMINO OXUM
ACHECHECO OLODUM
OLOMINO OXUM
IEIEO CARIO IEIEO CARIOIEIEO CARIO CARIO CARIO
IEIEO CARIO IEIEO CARIO
IEIEO CARIO CARIO CARIO
PANDÁ SUAMI
EU ADEUÁ LAUNDE
PANDÁ SUAMI
EU ADEUÁ LAUNDE
OIEIEO BENSALÉO OBOMORÉ OIEIEO BENSALÉO O LANÃ
OXUMDÊ O LANÃ IEIEO BENSALÉO BOMORÉ
OIEIEO BENSALÉO OBOMORÉ OIEIEO BENSALÉO O LANÃ
OXUMDÊ O LANÃ IEIEO BENSALÉO BOMORÉ
OXUM DOCÔ
EUACHIRE OIÁ
OXUM DOCÔ
EUACHIRE OIÁ
QUE BELA OXUM IEMANJÁ LOMINO OXUM EQUE BOMORÉO
QUE BELA OXUM IEMANJÁ LOMINO OXUM EQUE BOMORÉO
Xapanã no batuque
LENDA DE Xapanã lenda:
Xapanã nasceu em Empê,no território Tapá,também chamado Nupê.
Era um guerreiro terrível que,seguido de suas tropas,
percorria o céu e os quatro cantos do mundo.
Ele massacrava sem piedade aqueles que se opunham à sua passagem.
Seus inimigos saíam dos combates mutilados ou morriam de peste.
assim,chegou Xapanã em território Mahi,no Daomé.
A terra dos mahis abrangia as cidades de Savalu e Dassa Zumê.
Quando souberam da chegada iminente de Xapanã,
os habitantes desta região,apavorados,consultaram um adivinho.
E assim ele falou:
"Ah! O grande guerreiro chegou de Empê!
Aquele que se tornará o senhor do país!
Aquele que tornará esta terra rica e próspera,chegou!
Se o povo não aceitá-lo,ele o destruirá!
É necessário que supliquem a Xapanã que vos poupe.
Façam-lhe muitas oferendas; todas as que ele goste:
inhame pilado,feijão,farinha de milho,azeite de dendê,picadinho de carne de bode
e muita,muita pipoca!
Será necessário,também,
que todos se curvem diante dele,
que o respeitem e o sirvam.
Desde que o povo o reconheça como pai,
Xapanã não o combaterá,mas protegerá a todos!"
Quando Xapanã chegou,conduzindo seus ferozes guerreiros,
os habitantes de Savalu e Dassa Zumê reverenciaram-no,
encostando suas testas no chão,e saudaram-no:
Totô hum! Totô hum! Atotô! Atotô!
"Respeito e submissão!"
Xapanã aceitou os presentes e as homenagens,dizendo:
"Está bem! Eu os pouparei!
Durante minhas viagens,desde Empê,minha terra natal,
sempre encontrei desconfiança e hostilidade.
Construam para mim um palácio.
É aqui que viverei à partir de agora!"
Xapanã instalou-se assim entre os mahis.
O país prosperou e enriqueceu,
e o grande guerreiro não voltou mais a Empê,
no território Tapá,também chamado Nupê.
Xapanã é considerado o deus da varíola e das doenças contagiosas.
Ele tem,também,o poder de curar.
As doenças contagiosas são,na realidade,
punições aplicadas àqueles que o ofenderam ou conduziram-se mal.
Seu verdadeiro nome,é perigoso demais pronunciar.
Por prudência,é preferível chamá-lo Obaluaê,O "Rei Senhor da Terra"
ou Omulu,o "Filho do Senhor".
Quando Xapanã instalou-se entre os mahis,
recebeu,em uma nova terra,o nome de Sapatá.
Aí também,era preferível chamá-lo Ainon,o "Senhor da Terra",
ou,então, Jeholu,o "Senhor das Pérolas".
O fato de ser chamado Jeholu e Ainon
causou mal-entendidos entre Sapatá e os reis do Daomé,
pois eles também usavam estes títulos.
Enciumados,os Jeholu de Abomey expulsaram,várias vezes,
Jeholu Ainon do Daomé e obrigaram-no a voltar,
transitoriamente,à terra dos mahis.
Jeholu Ainon vingou-se:
vários reis daomeanos morreram de varíola!
Era um guerreiro terrível que,seguido de suas tropas,
percorria o céu e os quatro cantos do mundo.
Ele massacrava sem piedade aqueles que se opunham à sua passagem.
Seus inimigos saíam dos combates mutilados ou morriam de peste.
assim,chegou Xapanã em território Mahi,no Daomé.
A terra dos mahis abrangia as cidades de Savalu e Dassa Zumê.
Quando souberam da chegada iminente de Xapanã,
os habitantes desta região,apavorados,consultaram um adivinho.
E assim ele falou:
"Ah! O grande guerreiro chegou de Empê!
Aquele que se tornará o senhor do país!
Aquele que tornará esta terra rica e próspera,chegou!
Se o povo não aceitá-lo,ele o destruirá!
É necessário que supliquem a Xapanã que vos poupe.
Façam-lhe muitas oferendas; todas as que ele goste:
inhame pilado,feijão,farinha de milho,azeite de dendê,picadinho de carne de bode
e muita,muita pipoca!
Será necessário,também,
que todos se curvem diante dele,
que o respeitem e o sirvam.
Desde que o povo o reconheça como pai,
Xapanã não o combaterá,mas protegerá a todos!"
Quando Xapanã chegou,conduzindo seus ferozes guerreiros,
os habitantes de Savalu e Dassa Zumê reverenciaram-no,
encostando suas testas no chão,e saudaram-no:
Totô hum! Totô hum! Atotô! Atotô!
"Respeito e submissão!"
Xapanã aceitou os presentes e as homenagens,dizendo:
"Está bem! Eu os pouparei!
Durante minhas viagens,desde Empê,minha terra natal,
sempre encontrei desconfiança e hostilidade.
Construam para mim um palácio.
É aqui que viverei à partir de agora!"
Xapanã instalou-se assim entre os mahis.
O país prosperou e enriqueceu,
e o grande guerreiro não voltou mais a Empê,
no território Tapá,também chamado Nupê.
Xapanã é considerado o deus da varíola e das doenças contagiosas.
Ele tem,também,o poder de curar.
As doenças contagiosas são,na realidade,
punições aplicadas àqueles que o ofenderam ou conduziram-se mal.
Seu verdadeiro nome,é perigoso demais pronunciar.
Por prudência,é preferível chamá-lo Obaluaê,O "Rei Senhor da Terra"
ou Omulu,o "Filho do Senhor".
Quando Xapanã instalou-se entre os mahis,
recebeu,em uma nova terra,o nome de Sapatá.
Aí também,era preferível chamá-lo Ainon,o "Senhor da Terra",
ou,então, Jeholu,o "Senhor das Pérolas".
O fato de ser chamado Jeholu e Ainon
causou mal-entendidos entre Sapatá e os reis do Daomé,
pois eles também usavam estes títulos.
Enciumados,os Jeholu de Abomey expulsaram,várias vezes,
Jeholu Ainon do Daomé e obrigaram-no a voltar,
transitoriamente,à terra dos mahis.
Jeholu Ainon vingou-se:
vários reis daomeanos morreram de varíola!
Atotô!
Ossanha no Batuque
Lenda de ossanha
Lenda:OSSÃIM ERA O FILHO CAÇULA DE IEMANJÁ E OXALÁ E, DESDE PEQUENO, VIVIA NO MATO. TINHA UMA HABILIDADE ESPECIAL PARA TRATAR QUALQUER DOENÇA, POR ISSO VIAJAVA PELO MUNDO INTEIRO, SENDO SEMPRE RECEBIDO COM CARINHO PELO REI DE CADA TRIBO. ELE RECEBEU DE OLODUMARÉ O SEGREDO DAS FOLHAS; ASSIM, SABIA QUAL DELAS CURAVA DOENÇAS, TRAZIA VIGOR OU DEIXAVA AS PESSOAS MAIS CALMAS.
OS OUTROS ORIXÁS INVEJAVAM O IRMÃO, POIS NÃO TINHAM ESSE PODER E DEPENDIAM DE OSSÃIM PARA TER SUCESSO. ELE COBRAVA POR QUALQUER TRABALHO, ACEITANDO MEL, FUMO E CACHAÇA COMO PAGAMENTO PELAS CURAS QUE REALIZAVA.
XANGÔ, QUE ERA TEMPERAMENTAL, NÃO ADMITIA DEPENDER DOS SERVIÇOS DE OSSÃIM, E POR ISSO PEDIU A SUA ESPOSA YANSÃ, ORIXÁ QUE DOMINA OS VENTOS, PARA QUE AS FOLHAS VOASSEM EM DIREÇÃO A TODOS OS ORIXÁS, PARA QUE CADA QUAL EXERCESSE DOMÍNIO SOBRE UMA DELAS. EM MEIO A VENTANIA, OSSÃIM REPETIA SEM PARAR: "EU, EU ASSA!", QUE SIGNIFICA "OH, FOLHAS!". E COM ESSE TIPO DE REZA, EMBORA CADA ORIXÁ TENHA SE APOSSADO DE UMA FOLHA, OSSÃIM EVITOU QUE SEU PODER FOSSE DISTRIBUÍDO ENTRE OS IRMÃOS, POIS SÓ ELE CONHECIA O AXÉ DE CADA UMA DELAS E O SEGREDO DE PRONUNCIAR ESSAS PALAVRAS DE MANEIRA A CONSERVAR O PODER SOBRE ELAS. COM SUA SABEDORIA, ATE HOJE OSSÃIM PERMANECE O REI DA FLORESTA, SENDO CONSIDERADO O ORIXÁ DA MEDICINA.
Lenda:OSSÃIM ERA O FILHO CAÇULA DE IEMANJÁ E OXALÁ E, DESDE PEQUENO, VIVIA NO MATO. TINHA UMA HABILIDADE ESPECIAL PARA TRATAR QUALQUER DOENÇA, POR ISSO VIAJAVA PELO MUNDO INTEIRO, SENDO SEMPRE RECEBIDO COM CARINHO PELO REI DE CADA TRIBO. ELE RECEBEU DE OLODUMARÉ O SEGREDO DAS FOLHAS; ASSIM, SABIA QUAL DELAS CURAVA DOENÇAS, TRAZIA VIGOR OU DEIXAVA AS PESSOAS MAIS CALMAS.
OS OUTROS ORIXÁS INVEJAVAM O IRMÃO, POIS NÃO TINHAM ESSE PODER E DEPENDIAM DE OSSÃIM PARA TER SUCESSO. ELE COBRAVA POR QUALQUER TRABALHO, ACEITANDO MEL, FUMO E CACHAÇA COMO PAGAMENTO PELAS CURAS QUE REALIZAVA.
XANGÔ, QUE ERA TEMPERAMENTAL, NÃO ADMITIA DEPENDER DOS SERVIÇOS DE OSSÃIM, E POR ISSO PEDIU A SUA ESPOSA YANSÃ, ORIXÁ QUE DOMINA OS VENTOS, PARA QUE AS FOLHAS VOASSEM EM DIREÇÃO A TODOS OS ORIXÁS, PARA QUE CADA QUAL EXERCESSE DOMÍNIO SOBRE UMA DELAS. EM MEIO A VENTANIA, OSSÃIM REPETIA SEM PARAR: "EU, EU ASSA!", QUE SIGNIFICA "OH, FOLHAS!". E COM ESSE TIPO DE REZA, EMBORA CADA ORIXÁ TENHA SE APOSSADO DE UMA FOLHA, OSSÃIM EVITOU QUE SEU PODER FOSSE DISTRIBUÍDO ENTRE OS IRMÃOS, POIS SÓ ELE CONHECIA O AXÉ DE CADA UMA DELAS E O SEGREDO DE PRONUNCIAR ESSAS PALAVRAS DE MANEIRA A CONSERVAR O PODER SOBRE ELAS. COM SUA SABEDORIA, ATE HOJE OSSÃIM PERMANECE O REI DA FLORESTA, SENDO CONSIDERADO O ORIXÁ DA MEDICINA.
Oba no Btuque
Oba
Lenda De Oba
Lenda:
Lenda De Oba
Lenda:
Obá era uma mulher cheia de vigor e coragem.
Faltava-lhe, talvez, um pouco de charme e refinamento.
Mas ela não temia ninguém no mundo.
Seu maior prazer era lutar.
Seu vigor era tal que ela escolheu a luta e o pugilato como profissão.
Obá venceu todas as disputas que foram organizadas entre ela e diversos orixás.
Ela derrubou Obatalá, tirou Oxóssi de combate
e deixou no chão Orunmilá.
Oxumaré não resistiu à sua força.
Ela desafiou Obaluaê e botou Exu pra correr.
Chegou a vez de Ogum!
Ogum teve o cuidado de consultar Ifá, antes da luta.
Os adivinhos lhe disseram para fazer oferendas,
compostas de duzentas espigas de milho e muitos quiabos.
Tudo pisado num pilão para se obter uma massa viscosa e escorregadia.
Esta substância deveria ser depositada num canto do terreno onde eles lutariam.
Ogum seguiu fielmente estas instruções.
Na hora da luta, Obá chegou dizendo:
"O dia do encontro é chegado."
Ogum confirmou:
"Nós lutaremos, então, um contra o outro."
A luta começou.
No início, Obá parecia dominar a situação.
Ogum recuou em direção ao lugar onde ele derramara a oferenda.
Obá pisou na pasta viscosa e escorregou.
Ogum aproveitou para derrubá-la.
Rapidamente, libertou-se do pano que vestia e a possuiu ali mesmo,
tornando-se, desta maneira, seu primeiro marido.
Mais tarde, Obá tornou-se a terceira mulher de Xangô, pois ela era forte e corajosa.
A primeira mulher de Xangô foi Oiá-Iansã, que era bela e fascinante.
A segunda foi Oxum, que era coquete e vaidosa.
Uma rivalidade logo se estabeleceu entre Obá e Oxum.
Ambas disputavam a preferência do amor de Xangô.
Obá sempre procurava aprender o segredo das receitas utilizadas por Oxum
quando esta preparava as refeições de Xangô.
Oxum irritada, decidiu preparar-lhe uma armadilha.
Convidou Obá a vir, um dia de manhã, assistir à preparação de um prato que,
segundo ela, agradava infinitamente a Xangô.
Obá chegou na hora combinada e encontrou Oxum
com um lenço amarrado à cabeça, escondendo as orelhas.
Ela preparava uma sopa para Xangô
onde dois cogumelos flutuavam na superfície do caldo.
Oxum convenceu Obá que se tratava de suas orelhas,
que ela cozinhava, desta forma,
para preparar o prato favorito de Xangô.
Este logo chegou, vaidoso e altivo.
Engoliu, ruidosamente e com deleite, a sopa de cogumelos e
galante e apressado, retirou-se com Oxum para o quarto.
Na semana seguinte, foi a vez de Obá cuidar de Xangô.
Ela decidiu pôr em prática a receita maravilhosa.
Xangô não sentiu nenhum prazer ao ver que Obá se cortara uma das orelhas.
Ele achou repugnante o prato que ela preparara.
Neste momento, Oxum chegou e retirou o lenço,
mostrando à sua rival que suas orelhas não haviam sido cortadas, nem comidas.
Furiosa, Obá precipitou-se sobre Oxum com impetuosidade.
Uma verdadeira luta se seguiu.
Enraivecido, Xangô trovejou sua fúria.
Oxum e Obá, apavoradas, fugiram e transformaram-se em rios.
Até hoje, as águas destes rios são tumultuadas e agitadas no lugar de sua confluência,
em lembrança da briga que opôs Oxum e Obá pelo amor de Xangô.
Faltava-lhe, talvez, um pouco de charme e refinamento.
Mas ela não temia ninguém no mundo.
Seu maior prazer era lutar.
Seu vigor era tal que ela escolheu a luta e o pugilato como profissão.
Obá venceu todas as disputas que foram organizadas entre ela e diversos orixás.
Ela derrubou Obatalá, tirou Oxóssi de combate
e deixou no chão Orunmilá.
Oxumaré não resistiu à sua força.
Ela desafiou Obaluaê e botou Exu pra correr.
Chegou a vez de Ogum!
Ogum teve o cuidado de consultar Ifá, antes da luta.
Os adivinhos lhe disseram para fazer oferendas,
compostas de duzentas espigas de milho e muitos quiabos.
Tudo pisado num pilão para se obter uma massa viscosa e escorregadia.
Esta substância deveria ser depositada num canto do terreno onde eles lutariam.
Ogum seguiu fielmente estas instruções.
Na hora da luta, Obá chegou dizendo:
"O dia do encontro é chegado."
Ogum confirmou:
"Nós lutaremos, então, um contra o outro."
A luta começou.
No início, Obá parecia dominar a situação.
Ogum recuou em direção ao lugar onde ele derramara a oferenda.
Obá pisou na pasta viscosa e escorregou.
Ogum aproveitou para derrubá-la.
Rapidamente, libertou-se do pano que vestia e a possuiu ali mesmo,
tornando-se, desta maneira, seu primeiro marido.
Mais tarde, Obá tornou-se a terceira mulher de Xangô, pois ela era forte e corajosa.
A primeira mulher de Xangô foi Oiá-Iansã, que era bela e fascinante.
A segunda foi Oxum, que era coquete e vaidosa.
Uma rivalidade logo se estabeleceu entre Obá e Oxum.
Ambas disputavam a preferência do amor de Xangô.
Obá sempre procurava aprender o segredo das receitas utilizadas por Oxum
quando esta preparava as refeições de Xangô.
Oxum irritada, decidiu preparar-lhe uma armadilha.
Convidou Obá a vir, um dia de manhã, assistir à preparação de um prato que,
segundo ela, agradava infinitamente a Xangô.
Obá chegou na hora combinada e encontrou Oxum
com um lenço amarrado à cabeça, escondendo as orelhas.
Ela preparava uma sopa para Xangô
onde dois cogumelos flutuavam na superfície do caldo.
Oxum convenceu Obá que se tratava de suas orelhas,
que ela cozinhava, desta forma,
para preparar o prato favorito de Xangô.
Este logo chegou, vaidoso e altivo.
Engoliu, ruidosamente e com deleite, a sopa de cogumelos e
galante e apressado, retirou-se com Oxum para o quarto.
Na semana seguinte, foi a vez de Obá cuidar de Xangô.
Ela decidiu pôr em prática a receita maravilhosa.
Xangô não sentiu nenhum prazer ao ver que Obá se cortara uma das orelhas.
Ele achou repugnante o prato que ela preparara.
Neste momento, Oxum chegou e retirou o lenço,
mostrando à sua rival que suas orelhas não haviam sido cortadas, nem comidas.
Furiosa, Obá precipitou-se sobre Oxum com impetuosidade.
Uma verdadeira luta se seguiu.
Enraivecido, Xangô trovejou sua fúria.
Oxum e Obá, apavoradas, fugiram e transformaram-se em rios.
Até hoje, as águas destes rios são tumultuadas e agitadas no lugar de sua confluência,
em lembrança da briga que opôs Oxum e Obá pelo amor de Xangô.
Odé no Batuque
Odé
Lenda De Odé
Lenda:A CADA ANO, APOS A COLHEITA, O REI DE IJEXÁ SAUDAVA A ABUNDÂNCIA DE ALIMENTOS COM UMA FESTA, OFERECENDO A POPULAÇÃO INHAME, MILHO E CÔCO. O REI COMEMORAVA COM SUA FAMÍLIA E SEUS SÚDITOS; SÓ AS FEITICEIRAS NÃO ERAM CONVIDADAS.
FURIOSAS COM A DESCONSIDERAÇÃO, ENVIARAM A FESTA UM PÁSSARO GIGANTE QUE POUSOU NO TETO DO PALÁCIO, ENCOBRINDO-O E IMPEDINDO QUE A CERIMONIA FOSSE REALIZADA.
O REI MANDOU CHAMAR OS MELHORES CAÇADORES DA CIDADE. O PRIMEIRO TINHA VINTE FLECHAS. ELE LANÇOU TODAS ELAS, MAS NENHUMA ACERTOU O GRANDE PÁSSARO. ENTÃO O REI ABORRECEU-SE, MAS MANDOU-O EMBORA.
UM SEGUNDO CAÇADOR SE APRESENTOU, ESTE COM QUARENTA FLECHAS; O FATO REPETIU-SE NOVAMENTE E O REI MANDOU PRENDÊ-LO.
BEM PRÓXIMO DALI VIVIA OXÓSSI, UM JOVEM QUE COSTUMAVA CAÇAR À NOITE, ANTES DO SOL NASCER; ELE USAVA APENAS UMA FLECHA VERMELHA. O REI MANDOU CHAMÁ-LO PARA DAR FIM AO PÁSSARO. SABENDO DA PUNIÇÃO IMPOSTA AOS OUTROS CAÇADORES, A MÃE DE OXÓSSI, TEMENDO PELA VIDA DO FILHO, CONSULTOU UM BABALAÔ E OS OBIS MOSTRARAM QUE, SE FOSSE FEITA UMA OFERENDA PARA AS FEITICEIRAS, ELE TERIA SUCESSO.
A OFERENDA CONSISTIA EM SACRIFICAR UMA GALINHA., E NA HORA DA ENTREGA DIZER TRÊS VEZES: QUE O PEITO DO PÁSSARO RECEBA ESTA OFERENTA ! NESSE EXATO MOMENTO, OXÓSSI DEVERIA ATIRAR SUA ÚNICA FLECHA. E ASSIM O FEZ, ACERTANDO O PÁSSARO BEM NO PEITO. O POVO ENTÃO GRITAVA: OXÓ WUSSI, ( OXÓ É POPULAR ) PASSANDO A SER CONHECIDO POR OXÓSSI. O REI, AGRADECIDO PELO FEITO, DEU AO CAÇADOR METADE DE SUA RIQUEZA E A CIDADE DE KETO, "TERRA DOS PANOS VERMELHOS", ONDE OXÓSSI GOVERNOU ATE SUA MORTE, TORNANDO-SE DEPOIS UM ORIXÁ.
Lenda De Odé
Lenda:A CADA ANO, APOS A COLHEITA, O REI DE IJEXÁ SAUDAVA A ABUNDÂNCIA DE ALIMENTOS COM UMA FESTA, OFERECENDO A POPULAÇÃO INHAME, MILHO E CÔCO. O REI COMEMORAVA COM SUA FAMÍLIA E SEUS SÚDITOS; SÓ AS FEITICEIRAS NÃO ERAM CONVIDADAS.
FURIOSAS COM A DESCONSIDERAÇÃO, ENVIARAM A FESTA UM PÁSSARO GIGANTE QUE POUSOU NO TETO DO PALÁCIO, ENCOBRINDO-O E IMPEDINDO QUE A CERIMONIA FOSSE REALIZADA.
O REI MANDOU CHAMAR OS MELHORES CAÇADORES DA CIDADE. O PRIMEIRO TINHA VINTE FLECHAS. ELE LANÇOU TODAS ELAS, MAS NENHUMA ACERTOU O GRANDE PÁSSARO. ENTÃO O REI ABORRECEU-SE, MAS MANDOU-O EMBORA.
UM SEGUNDO CAÇADOR SE APRESENTOU, ESTE COM QUARENTA FLECHAS; O FATO REPETIU-SE NOVAMENTE E O REI MANDOU PRENDÊ-LO.
BEM PRÓXIMO DALI VIVIA OXÓSSI, UM JOVEM QUE COSTUMAVA CAÇAR À NOITE, ANTES DO SOL NASCER; ELE USAVA APENAS UMA FLECHA VERMELHA. O REI MANDOU CHAMÁ-LO PARA DAR FIM AO PÁSSARO. SABENDO DA PUNIÇÃO IMPOSTA AOS OUTROS CAÇADORES, A MÃE DE OXÓSSI, TEMENDO PELA VIDA DO FILHO, CONSULTOU UM BABALAÔ E OS OBIS MOSTRARAM QUE, SE FOSSE FEITA UMA OFERENDA PARA AS FEITICEIRAS, ELE TERIA SUCESSO.
A OFERENDA CONSISTIA EM SACRIFICAR UMA GALINHA., E NA HORA DA ENTREGA DIZER TRÊS VEZES: QUE O PEITO DO PÁSSARO RECEBA ESTA OFERENTA ! NESSE EXATO MOMENTO, OXÓSSI DEVERIA ATIRAR SUA ÚNICA FLECHA. E ASSIM O FEZ, ACERTANDO O PÁSSARO BEM NO PEITO. O POVO ENTÃO GRITAVA: OXÓ WUSSI, ( OXÓ É POPULAR ) PASSANDO A SER CONHECIDO POR OXÓSSI. O REI, AGRADECIDO PELO FEITO, DEU AO CAÇADOR METADE DE SUA RIQUEZA E A CIDADE DE KETO, "TERRA DOS PANOS VERMELHOS", ONDE OXÓSSI GOVERNOU ATE SUA MORTE, TORNANDO-SE DEPOIS UM ORIXÁ.
Xango
Xango Lenda
Lenda:angô era rei de Oió, o mais temido e respeitado de todos os reis. Mesmo assim, um dia seu reino foi atacado por uma grande quantidade de guerreiros que invadiram a cidade violentamente, destruindo tudo e matando soldados e moradores numa tremenda fúria assassina. Xangô reagiu e lutou bravamente durante semanas. Um dia, porém, percebeu que a guerra tornara-se um caminho sem volta. Já havia perdido muitos soldados e a única saída seria entregar sua coroa aos inimigos. Resolveu então procurar por Orunmilá e pedir-lhe um conselho para evitar a derrota quase certa. O adivinho mandou que ele subisse uma pedreira e lá aguardasse, pois receberia do céu a iluminação do que deveria ser feito. Xangô subiu e quando estava no ponto mais alto do terreno foi tomado de extrema fúria. Pegando seu oxê, machado de duas lâminas, começou a quebrar as pedras com grande violência. Estas ao serem quebradas, lançavam raios tão fortes que em instantes transformaram-se em enormes línguas de fogo que, espalhando-se pela cidade, mataram uma grande quantidade de guerreiros inimigos. Os que restaram, apavorados, procuraram os soldados de Xangô e renderam-se imediatamente pedindo clemência. Levados até ao rei, os presos elegeram um emissário para servir-lhes de porta voz. O homem escolhido foi logo se atirando aos pés de Xangô. Desculpou-se pedindo perdão. Humilhando-se, explicou que lutavam, não por vontade própria, e sim forçados por um monarca, vizinho de Oió, que tinha um grande ódio de Xangô e os martirizava impiedosamente. Xangô, altamente perspicaz, enxergou nos olhos do guerreiro que ele falava a verdade e perdoou a todos, aceitando-os como súditos de seu reino. Assim tornou-se conhecido como o orixá justiceiro que perdoa quando defrontado com a verdade, mas que queima com seus raios os mentirosos e delinqüentes.
Lenda:angô era rei de Oió, o mais temido e respeitado de todos os reis. Mesmo assim, um dia seu reino foi atacado por uma grande quantidade de guerreiros que invadiram a cidade violentamente, destruindo tudo e matando soldados e moradores numa tremenda fúria assassina. Xangô reagiu e lutou bravamente durante semanas. Um dia, porém, percebeu que a guerra tornara-se um caminho sem volta. Já havia perdido muitos soldados e a única saída seria entregar sua coroa aos inimigos. Resolveu então procurar por Orunmilá e pedir-lhe um conselho para evitar a derrota quase certa. O adivinho mandou que ele subisse uma pedreira e lá aguardasse, pois receberia do céu a iluminação do que deveria ser feito. Xangô subiu e quando estava no ponto mais alto do terreno foi tomado de extrema fúria. Pegando seu oxê, machado de duas lâminas, começou a quebrar as pedras com grande violência. Estas ao serem quebradas, lançavam raios tão fortes que em instantes transformaram-se em enormes línguas de fogo que, espalhando-se pela cidade, mataram uma grande quantidade de guerreiros inimigos. Os que restaram, apavorados, procuraram os soldados de Xangô e renderam-se imediatamente pedindo clemência. Levados até ao rei, os presos elegeram um emissário para servir-lhes de porta voz. O homem escolhido foi logo se atirando aos pés de Xangô. Desculpou-se pedindo perdão. Humilhando-se, explicou que lutavam, não por vontade própria, e sim forçados por um monarca, vizinho de Oió, que tinha um grande ódio de Xangô e os martirizava impiedosamente. Xangô, altamente perspicaz, enxergou nos olhos do guerreiro que ele falava a verdade e perdoou a todos, aceitando-os como súditos de seu reino. Assim tornou-se conhecido como o orixá justiceiro que perdoa quando defrontado com a verdade, mas que queima com seus raios os mentirosos e delinqüentes.
Bara
Lenda de Bara Lenda:
Orixá Princípio de Movimento e Interligação. O Mensageiro dos Orixás.
Bará pode ser o mais benevolente dos Orixá se é tratado com consideração e generosidade.
Identificado como o diabo, por características peculiares de seu comportamento como: irreverência, prepotência, arrogância, astúcia.. Ele é dono das chaves dos portais, encruzilhadas e caminhos. Suas saudações, obrigações e cortes, devem sempre ser feitos em primeiro lugar.
Bará pode ser o mais benevolente dos Orixá se é tratado com consideração e generosidade.
Identificado como o diabo, por características peculiares de seu comportamento como: irreverência, prepotência, arrogância, astúcia.. Ele é dono das chaves dos portais, encruzilhadas e caminhos. Suas saudações, obrigações e cortes, devem sempre ser feitos em primeiro lugar.
Saudação - alupô ou lalupô.
Dia da Semana - segunda-feira.
Número - 07 e seus múltiplos.
Cor - vermelha.
Guia - corrente de aço (para alguns), vermelha escura (para outros).
Oferenda - pipoca, milho torrado, 07 batatas inglesas assadas e azeite de dendê.
Adjuntós - Elegba com Oiá Timboá, Lodê com Iansã ou com Obá, Lanã com Obá ou com Oiá, Adague com Oiá ou com Obá, Agelú com Oxum Pandá e as vezes com Oiá.
Ferramentas - corrente, chave, foice, moeda, búzios.
Ave - galo vermelho.
Quatro pé - cabrito branco, marrom, vermelho ou de cor escura, menos preto.
Dia da Semana - segunda-feira.
Número - 07 e seus múltiplos.
Cor - vermelha.
Guia - corrente de aço (para alguns), vermelha escura (para outros).
Oferenda - pipoca, milho torrado, 07 batatas inglesas assadas e azeite de dendê.
Adjuntós - Elegba com Oiá Timboá, Lodê com Iansã ou com Obá, Lanã com Obá ou com Oiá, Adague com Oiá ou com Obá, Agelú com Oxum Pandá e as vezes com Oiá.
Ferramentas - corrente, chave, foice, moeda, búzios.
Ave - galo vermelho.
Quatro pé - cabrito branco, marrom, vermelho ou de cor escura, menos preto.
Bará Lodê - São Pedro, quando faz adjuntó com Iansã, São Benedito com faz adjuntó com Obá.
Bará Lanã - Santo Antônio do Pão dos Pobres
Bará Adague - Santo Antônio
Bará Agelú - Menino no colo do Santo Antônio
Bará Lanã - Santo Antônio do Pão dos Pobres
Bará Adague - Santo Antônio
Bará Agelú - Menino no colo do Santo Antônio
Os filhos de Bará possuem um caráter ambivalente, ora são pessoas inteligentes e compreensivas com os problemas dos outros, ora são bravas, intrigantes e ficam muito contrariadas. As pessoas de Bará não têm paradeiro, gostam de viagens, de andar na rua, de passear, de jogos e bebidas. Quase sempre estão envolvidas em intrigas e confusões. Guardam rancor com facilidade e não aceitam ser vencidas. Por isso para ter-se um amigo ou filho de Exú é preciso que se tenha muito jeito e compreensão ao tratar-se com ele.
Conta a lenda que houve uma demanda entre Bará e Oxalá para que pudesse saberquem era o mais forte e respeitado, e foi aí que Oxalá provou a sua superioridade pois, durante o combate, Oxalá apoderou-se da cabaça de Bará a qual continha o seu poder mágico transformando-o assim em seu servo. Oxalá então permitiria que Bará a partir de então recebesse todas as oferendas e sacrifícios em primeiro lugar. A Importância de Bará é fundamental, uma vez que ele possui o privilégio de receber todas as oferendas e obrigações em primeiro lugar, nenhuma obrigação deve ser feita sem primeiro saudar a Bará. É o dono de todas as encruzilhadas e caminhos, é o homem da rua, quem guarda a porta e o portão de nossas casas, quem tranca, destranca e movimenta os mercados, os negócios, etc. Bará também nos confirma tudo no jogo de IFÁ (Búzios).
Conta-se que Aluman estava desesperado com uma grande seca. Seus campos estavam secos e a chuva não caia. As rãs choravam de tanta sede e os rios estavam cobertos de folhas mortas, caídas das árvores. Nenhum Orixá invocado escutou suas queixas e gemidos. Aluman decidiu, então, oferecer a Bará grandes pedaços de carne de bode. Bará comeu com apetite desta excelente oferenda. Só que Aluman havia temperado a carne com um molho muito apimentado. Bará teve sede. Uma sede tão grande que toda a água de todas as jarras que ele tinha, e que tinham, em suas casas e dos vizinhos, não foram suficientes para matar sua sede. Bará foi á torneira da chuva e abriu-a sem pena. A chuva caiu. Ela caiu de dia, ela caiu de noite. Ela caiu no dia seguinte e no dia depois, sem parar. Os campos de Aluman tornaram-se verdes. Todos os vizinhos de Aluman cantaram sua glória:
• Dono dos dendezeiros, cujos cachos são abundantes;
• Dono dos campos de milho, cujas espigas são pesadas!
• Dono dos campos de feijão, inhame e mandioca!
E as rãzinhas gargarejavam e coaxavam, e o rio corria velozmente para não transbordar!
Aluman, reconhecido, ofereceu a Bará carne de bode com o tempero no ponto certo da pimenta. Havia chovido bastante.
Conta-se que Aluman estava desesperado com uma grande seca. Seus campos estavam secos e a chuva não caia. As rãs choravam de tanta sede e os rios estavam cobertos de folhas mortas, caídas das árvores. Nenhum Orixá invocado escutou suas queixas e gemidos. Aluman decidiu, então, oferecer a Bará grandes pedaços de carne de bode. Bará comeu com apetite desta excelente oferenda. Só que Aluman havia temperado a carne com um molho muito apimentado. Bará teve sede. Uma sede tão grande que toda a água de todas as jarras que ele tinha, e que tinham, em suas casas e dos vizinhos, não foram suficientes para matar sua sede. Bará foi á torneira da chuva e abriu-a sem pena. A chuva caiu. Ela caiu de dia, ela caiu de noite. Ela caiu no dia seguinte e no dia depois, sem parar. Os campos de Aluman tornaram-se verdes. Todos os vizinhos de Aluman cantaram sua glória:
• Dono dos dendezeiros, cujos cachos são abundantes;
• Dono dos campos de milho, cujas espigas são pesadas!
• Dono dos campos de feijão, inhame e mandioca!
E as rãzinhas gargarejavam e coaxavam, e o rio corria velozmente para não transbordar!
Aluman, reconhecido, ofereceu a Bará carne de bode com o tempero no ponto certo da pimenta. Havia chovido bastante.
EXÚ O LODÊ
EXÚ EXÚ O BARÁ LANÃ
BARÁ O LODÊ
EXÚ EXÚ O BARÁ LANÃ
AMODIBAU EXÚ
BARÁ
LANÃ EXÚ
BARÁ
EXÚ ADAGUE
BARÁ
EXÚ AGELÚ
BARÁ
EXÚ EXÚ O BARÁ LANÃ
BARÁ O LODÊ
EXÚ EXÚ O BARÁ LANÃ
AMODIBAU EXÚ
BARÁ
LANÃ EXÚ
BARÁ
EXÚ ADAGUE
BARÁ
EXÚ AGELÚ
BARÁ
Oya Dirã
Oya
Lenda De OYA Dirã:
Lenda
Lenda De OYA Dirã:
Lenda
Também chamada Oiá, é o Orixá dos ventos e raios. Além disto, e Senhora dos Eguns (espíritos dos mortos), os quais controla com um rabo de cavalo chamado Eruexim - um dos seus símbolos. Guerreira, a mais agitada das Orixás femininas, foi esposa de Ogum e, posteriormente, a mais importante esposa de Xangô.É irrequieta, autoritária, mas sensual, de temperamento muito forte, dominador e impetuoso. É dona dos movimentos (movimenta todos os Orixás), em algumas casas é também dona do teto da casa, do Ilê. Suas cores são vermelho e branco, marrom terracota ou ainda, rosa. De acordo com uma lenda Oyá Omo Mésàm (a mãe dos nove filhos) derivou o nome de Iansã. Sua saudação é epaiêio!
Iansã é rainha dos raios, ventos e tempestades. É um Orixá feminino, enérgico, sensual e autoritário.
Na mitologia dos Orixás Iansã foi casada com Ogum, mas o traiu com Xangô.
Iansã é rainha dos raios, ventos e tempestades. É um Orixá feminino, enérgico, sensual e autoritário.
Na mitologia dos Orixás Iansã foi casada com Ogum, mas o traiu com Xangô.
Saudação - Epaiêio.
Dia da semana - terça-feira.
Número - 07 e seus múltiplos.
Cor - vermelho e branco.
Guia - 01 conta vermelha, 01 conta branca.
Oferenda - pipoca, opeté de batata doce (batata doce amassada com as mãos misturado ao azeite de dendê), maçã bem vermelha e sete rodelas de batata doce fritas no azeite comum.
Adjuntós - Oiá Timboá com Bará Legba ou com Ogum Avagã, Iansã Oiá Dirã com Agum Avagã, Iansã Oiá com Bará Adaqui, as vezes com Bará Lanã ou com Bará Agelú ou Ogum Onira ou Xangô Aganjú ou Xapanã Jubeteí, Iansã com Bará Lodê, com Ogum Olobedé, com Xangô Agodô, com Xapanã Belujá ou com Xapanã Sapatá.
Ferramentas - espada, par de alianças, cálice, moedas, búzios e raio.
Ave - galinha vermelha ou carijó.
Quatro pé - cabrita branca.
Dia da semana - terça-feira.
Número - 07 e seus múltiplos.
Cor - vermelho e branco.
Guia - 01 conta vermelha, 01 conta branca.
Oferenda - pipoca, opeté de batata doce (batata doce amassada com as mãos misturado ao azeite de dendê), maçã bem vermelha e sete rodelas de batata doce fritas no azeite comum.
Adjuntós - Oiá Timboá com Bará Legba ou com Ogum Avagã, Iansã Oiá Dirã com Agum Avagã, Iansã Oiá com Bará Adaqui, as vezes com Bará Lanã ou com Bará Agelú ou Ogum Onira ou Xangô Aganjú ou Xapanã Jubeteí, Iansã com Bará Lodê, com Ogum Olobedé, com Xangô Agodô, com Xapanã Belujá ou com Xapanã Sapatá.
Ferramentas - espada, par de alianças, cálice, moedas, búzios e raio.
Ave - galinha vermelha ou carijó.
Quatro pé - cabrita branca.
Iansã Oiá Timboá - Santa Terezinha quando faz adjuntó com Ogum Avagã.
Iansã Oiá Dirá - Joana D’arc.
Iansã Oiá - Santa Bárbara sem o castelo.
Iansã - Santa Bárbara com o castelo.
Iansã Oiá Dirá - Joana D’arc.
Iansã Oiá - Santa Bárbara sem o castelo.
Iansã - Santa Bárbara com o castelo.
As pessoas filhas de Iansã são audaciosas, intrigantes, autoritárias, vaidosas, pessoas sensuais, volúveis, com tendência a ter diversos relacionamentos sexuais, inclusive aventuras extraconjugais. São extremamente ciumentas. Mas quando estão amando verdadeiramente são dedicadas a uma pessoa são extremamente companheiras.
Oxaguiam (Oxalá novo e guerreiro) estava em guerra, mas a guerra não acabava nunca, tão poucas eram as armas para guerrear. Ogum fazia as armas, mas fazia lentamente. Oxaguiam pediu a seu amigo Ogum urgência, Mas o ferreiro já fazia o possível. O ferro era muito demorado para se forjar e cada ferramenta nova tardava como o tempo. Tanto reclamou Oxaguiam que Oyá, esposa do ferreiro, resolveu ajudar Ogum a apressar a fabricação. Oyá se pôs a soprar o fogo da forja de Ogum e seu sopro avivava intensamente o fogo e o fogo aumentado derretia o ferro mais rapidamente. Logo Ogum pode fazer muitas armas e com as armas Oxaguiam venceu a guerra. Oxaguiam veio então agradecer Ogum. E na casa de Ogum enamorou-se de Oyá. Um dia fugiram Oxaguiam e Oyá, deixando Ogum enfurecido e sua forja fria. Quando mais tarde Oxaguiam voltou à guerra e quando precisou de armas muito urgentemente, Oyá teve que voltar a avivar a forja. E lá da casa de Oxaguiam, onde vivia, Oyá soprava em direção à forja de Ogum. E seu sopro atravessava toda a terra que separava a cidade de Oxaguiam da de Ogum. E seu sopro cruzava os ares e arrastava consigo pó, folhas e tudo o mais pelo caminho, até chegar às chamas com furor. E o povo se acostumou com o sopro de Oyá cruzando os ares e logo o chamou de vento. E quanto mais a guerra era terrível e mais urgia a fabricação das armas, mais forte soprava Oyá a forja de Ogum. Tão forte que às vezes destruía tudo no caminho, levando casas, arrancando árvores, arrasando cidades e aldeias. O povo reconhecia o sopro destrutivo de Oyá e o povo chamava a isso tempestade.
AMAIA AMAIA IAIÔ IAIÔ AMAIA MOCEQUEBA IAIÔ IAIÔ
AMAIA AMAIA IAIÔ IAIÔ AMAIA MOCEQUEBA IAIÔ IAIÔ
ÓIA BILAIÔ ÓIA BILAOIÁ EUAMAQUERE QUERE QUERE OELÉU ELÉU AÔ
ÓIA BILAIÔ ÓIA BILAOIÁ EUAMAQUERE QUERE QUERE OELÉU ELÉU AÔ
OBERESSE MANICHÉO
OIÁ DOCÔ OBECEL
OIANIREU OBERESSE CARIM DE OGUM
OIANIREU OBERESSE CARIM DE OGUM
OBERESSE CARIM DE OGUM OIANIREU ATAUÁO
OBERESSE CARIM DE OGUM OIANIREU ATAUÁO
OSSEMALEOTO
OBECEL OROCORÔ
ONIRA DO ATAUÁO
ARIO ONIRA EUA BECEL
ONIRA DO ATOMIO
ARIO ONIRA EUA BECEL
OIÁ CALULU IANSÃ SEMIEBÓ
OIÁ CALULU OIÁ SEMIEBÓ
ALIANÇA É BILOIÁ ALIANÇA É BILOIÁ ALIANÇA É BILOIÁ ORUMALÉ OMODIBAU
ALIANÇA É BILOIÁ ALIANÇA É BILOIÁ ALIANÇA É BILOIÁ ORUMALÉ OMODIBAU
ALIANÇA É BILOIÁ PARA OTOFILOJÁ
ALIANÇA É BILOIÁ ALIANÇA É BILOIÁ
OIAMADÊ OÁRIO ACARAÔ LOJOCOLÓ
OIAMADÊ OÁRIO ACARAÔ LOJOCOLÓ
LUPADEÔ OIÁ BOBÔ ACARAÔ LOJOLÓ
OIAMADÊ OÁRIO ACARAÔ LOJOCOLÓ
ALIANÇA BILOIÁ QUEPARA IANSÃ PILODÁ
ALIANÇA É BILOIÁ ALIANÇA É BILOIÁ
EPIAODOA COMADÊ EPIAODOA COMADÊ IANSÃ OIÁ EPÊ EPIAODOA COMADÊ
EPIAODOA COMADÊ EPIAODOA COMADÊ IANSÃ OIÁ EPÊ EPIAODOA COMADÊ
ASSAGÉO AUÊ
AGÉO AÊ
ABADÔ OROCO IANSÃ ADUPÉ OROCO MANI ESSÓ
ABADÔ OROCO IANSÃ ADUPÉ OROCO MANI ESSÓ
BABALORIXÁ VAMO IANSÃ OIÁ
OIÁ VAMO IANSÁ OIÁ
IEIE PAFUNHA
ÊPA
IEIE PAFUNHA
ÊPA
IANSÃ OLOCORO
ÊPA
IANSÃ OLEBARA
ÊPA
OIÁ O ELÉU É LAISSÔ
OIÁ O ELÉU UELÉU LAISSÔ
IANSÃ OLEPEPE
OLEPÊ
ODORO O ASEMILÓIAIA O MININABA O BILOIÁ
ODORO O ASEMILÓIAIA O MININABA O BILOIÁ
XORO XORO COTILE
OIÁ DOCÔ OIÁ NICÉ
FARA OGUM FARA OGUM FARA BAISSERÓ ERÓ
FARA OGUM FARA OGUM FARA BAISSERÓ ERÓ
FARA LAROIÊ
FARA OGUM FARA
ELOIRE PARAMÁ ELOIRE PARAJÔ
ELOIRE PARAMÁ ELOIRE PARAJÔ
OIÁ Ê AÊ
OIÁ Ê AÊ
ERUNDÊ OIÁ DOCÔ ERÓ
ERUNDÊ OIÁ DOCÔ ERÓ
OIÁ DOCÔ
ERÓ ERÓ
CABECI LUDE
ERÓ ERÓ
ADOCÔ LEBAIÓ ADOCÔ LEBAIÓ ADOCÔ LEBAIÓ OIÁ MADEÔ
ADOCÔ LEBAIÓ ADOCÔ LEBAIÓ ADOCÔ LEBAIÓ OIÁ MADEÔ
ASSEMILÓIA ASSEMILÓIA MALUPEÔ ASSEMILÓIA
ASSEMILÓIA ASSEMILÓIA MALUPEÔ ASSEMILÓIA
MALUPEÔ
ASSEMILÓIA
IRE DE IRE IRE POBOUM ORIXÁ LAUNDÊ
IRE DE IRE IRE POBOUM ORIXÁ LAUNDÊ
OIÁ LELUIA OIÁ LELUIA MALUPEÔ OIÁ LELUIA
OIÁ LELUIA OIÁ LELUIA MALUPEÔ OIÁ LELUIA
MALUPEÔ
OIÁ LELUIA
BILAIA BILAIA
OIÁ MAQUEQUERÊ
XANGÔ LOIÁ
EU QUERE QUERE UESSE
OIÁ OIÁ OIÁ NIGODÔ OIÁ NIGODÔ SAPATÁ NIGODÔ
OIÁ OIÁ OIÁ NIGODÔ OIÁ NIGODÔ SAPATÁ NIGODÔ
AJAJAUMA SEMILÓIA QUE BILOCO
AJAJAUMA SEMILÓIA QUE BILOCO
AMAIA AMAIA IAIÔ IAIÔ AMAIA MOCEQUEBA IAIÔ IAIÔ
ÓIA BILAIÔ ÓIA BILAOIÁ EUAMAQUERE QUERE QUERE OELÉU ELÉU AÔ
ÓIA BILAIÔ ÓIA BILAOIÁ EUAMAQUERE QUERE QUERE OELÉU ELÉU AÔ
OBERESSE MANICHÉO
OIÁ DOCÔ OBECEL
OIANIREU OBERESSE CARIM DE OGUM
OIANIREU OBERESSE CARIM DE OGUM
OBERESSE CARIM DE OGUM OIANIREU ATAUÁO
OBERESSE CARIM DE OGUM OIANIREU ATAUÁO
OSSEMALEOTO
OBECEL OROCORÔ
ONIRA DO ATAUÁO
ARIO ONIRA EUA BECEL
ONIRA DO ATOMIO
ARIO ONIRA EUA BECEL
OIÁ CALULU IANSÃ SEMIEBÓ
OIÁ CALULU OIÁ SEMIEBÓ
ALIANÇA É BILOIÁ ALIANÇA É BILOIÁ ALIANÇA É BILOIÁ ORUMALÉ OMODIBAU
ALIANÇA É BILOIÁ ALIANÇA É BILOIÁ ALIANÇA É BILOIÁ ORUMALÉ OMODIBAU
ALIANÇA É BILOIÁ PARA OTOFILOJÁ
ALIANÇA É BILOIÁ ALIANÇA É BILOIÁ
OIAMADÊ OÁRIO ACARAÔ LOJOCOLÓ
OIAMADÊ OÁRIO ACARAÔ LOJOCOLÓ
LUPADEÔ OIÁ BOBÔ ACARAÔ LOJOLÓ
OIAMADÊ OÁRIO ACARAÔ LOJOCOLÓ
ALIANÇA BILOIÁ QUEPARA IANSÃ PILODÁ
ALIANÇA É BILOIÁ ALIANÇA É BILOIÁ
EPIAODOA COMADÊ EPIAODOA COMADÊ IANSÃ OIÁ EPÊ EPIAODOA COMADÊ
EPIAODOA COMADÊ EPIAODOA COMADÊ IANSÃ OIÁ EPÊ EPIAODOA COMADÊ
ASSAGÉO AUÊ
AGÉO AÊ
ABADÔ OROCO IANSÃ ADUPÉ OROCO MANI ESSÓ
ABADÔ OROCO IANSÃ ADUPÉ OROCO MANI ESSÓ
BABALORIXÁ VAMO IANSÃ OIÁ
OIÁ VAMO IANSÁ OIÁ
IEIE PAFUNHA
ÊPA
IEIE PAFUNHA
ÊPA
IANSÃ OLOCORO
ÊPA
IANSÃ OLEBARA
ÊPA
OIÁ O ELÉU É LAISSÔ
OIÁ O ELÉU UELÉU LAISSÔ
IANSÃ OLEPEPE
OLEPÊ
ODORO O ASEMILÓIAIA O MININABA O BILOIÁ
ODORO O ASEMILÓIAIA O MININABA O BILOIÁ
XORO XORO COTILE
OIÁ DOCÔ OIÁ NICÉ
FARA OGUM FARA OGUM FARA BAISSERÓ ERÓ
FARA OGUM FARA OGUM FARA BAISSERÓ ERÓ
FARA LAROIÊ
FARA OGUM FARA
ELOIRE PARAMÁ ELOIRE PARAJÔ
ELOIRE PARAMÁ ELOIRE PARAJÔ
OIÁ Ê AÊ
OIÁ Ê AÊ
ERUNDÊ OIÁ DOCÔ ERÓ
ERUNDÊ OIÁ DOCÔ ERÓ
OIÁ DOCÔ
ERÓ ERÓ
CABECI LUDE
ERÓ ERÓ
ADOCÔ LEBAIÓ ADOCÔ LEBAIÓ ADOCÔ LEBAIÓ OIÁ MADEÔ
ADOCÔ LEBAIÓ ADOCÔ LEBAIÓ ADOCÔ LEBAIÓ OIÁ MADEÔ
ASSEMILÓIA ASSEMILÓIA MALUPEÔ ASSEMILÓIA
ASSEMILÓIA ASSEMILÓIA MALUPEÔ ASSEMILÓIA
MALUPEÔ
ASSEMILÓIA
IRE DE IRE IRE POBOUM ORIXÁ LAUNDÊ
IRE DE IRE IRE POBOUM ORIXÁ LAUNDÊ
OIÁ LELUIA OIÁ LELUIA MALUPEÔ OIÁ LELUIA
OIÁ LELUIA OIÁ LELUIA MALUPEÔ OIÁ LELUIA
MALUPEÔ
OIÁ LELUIA
BILAIA BILAIA
OIÁ MAQUEQUERÊ
XANGÔ LOIÁ
EU QUERE QUERE UESSE
OIÁ OIÁ OIÁ NIGODÔ OIÁ NIGODÔ SAPATÁ NIGODÔ
OIÁ OIÁ OIÁ NIGODÔ OIÁ NIGODÔ SAPATÁ NIGODÔ
AJAJAUMA SEMILÓIA QUE BILOCO
AJAJAUMA SEMILÓIA QUE BILOCO
Ogum Onira
Ogum :
Lenda De Ogum Onira:
Lenda De Ogum Onira:
Ogum lutava sem cessar contra os reinos vizinhos. Ele trazia sempre um rico espólio em suas expedições, além de numerosos escravos. Todos estes bens conquistados, ele entregava a Odúduá, seu pai, rei de Ifé.
Ogum continuou suas guerras. Durante uma delas, ele tomou Irê. Antigamente, esta cidade era formada por sete aldeias. Por isto chamam-no, ainda hoje, Ogum mejejê lodê Irê - "Ogum das sete partes de Irê".
Ogum matou o rei, Onirê e o substituiu pelo próprio filho, conservando para si o título de Rei. Ele é saudado como Ogum Onirê! - "Ogum Rei de Irê!"
Entretanto, ele foi autorizado a usar apenas uma pequena coroa, "akorô". Daí ser chamado, também, de Ogum Alakorô - "Ogum dono da pequena coroa".
Após instalar seu filho no trono de Irê, Ogum voltou a guerrear por muitos anos. Quando voltou a Irê, após longa ausência, ele não reconheceu o lugar. Por infelicidade, no dia de sua chegada, celebrava-se uma cerimônia, na qual
todo mundo devia guardar silêncio completo. Ogum tinha fome e sede. Ele viu as jarras de vinho de palma, mas não sabia que elas estavam vazias. O silêncio geral pareceu-lhe sinal de desprezo. Ogum, cuja paciência é curta, encolerizou-se. Quebrou as jarras com golpes de espada e cortou a cabeça das pessoas. A cerimônia tendo acabado, apareceu, finalmente, o filho de Ogum e ofereceu-lhe seus pratos prediletos: caracóis e feijão, regados com dendê, tudo acompanhado de muito vinho de palma. Ogum, arrependido e calmo, lamentou seus atos de violência, e disse que já vivera bastante, que viera agora o tempo de repousar. Ele baixou, então, sua espada e desapareceu sob a
terra. Ogum tornara-se um Orixá.
Ogum continuou suas guerras. Durante uma delas, ele tomou Irê. Antigamente, esta cidade era formada por sete aldeias. Por isto chamam-no, ainda hoje, Ogum mejejê lodê Irê - "Ogum das sete partes de Irê".
Ogum matou o rei, Onirê e o substituiu pelo próprio filho, conservando para si o título de Rei. Ele é saudado como Ogum Onirê! - "Ogum Rei de Irê!"
Entretanto, ele foi autorizado a usar apenas uma pequena coroa, "akorô". Daí ser chamado, também, de Ogum Alakorô - "Ogum dono da pequena coroa".
Após instalar seu filho no trono de Irê, Ogum voltou a guerrear por muitos anos. Quando voltou a Irê, após longa ausência, ele não reconheceu o lugar. Por infelicidade, no dia de sua chegada, celebrava-se uma cerimônia, na qual
todo mundo devia guardar silêncio completo. Ogum tinha fome e sede. Ele viu as jarras de vinho de palma, mas não sabia que elas estavam vazias. O silêncio geral pareceu-lhe sinal de desprezo. Ogum, cuja paciência é curta, encolerizou-se. Quebrou as jarras com golpes de espada e cortou a cabeça das pessoas. A cerimônia tendo acabado, apareceu, finalmente, o filho de Ogum e ofereceu-lhe seus pratos prediletos: caracóis e feijão, regados com dendê, tudo acompanhado de muito vinho de palma. Ogum, arrependido e calmo, lamentou seus atos de violência, e disse que já vivera bastante, que viera agora o tempo de repousar. Ele baixou, então, sua espada e desapareceu sob a
terra. Ogum tornara-se um Orixá.
oxala
Oxala No Bauque Lenda Do Orixà Oxala
Lenda :
Oxalá Pai de todos os Orixá e mortais é o mais respeitado Orixá nas Nações africanas. A paz e a harmonia espiritual são as características deste que é o criador e administrador do universo. Quando moço ele se manifesta em seu Cavalo-de-Santo dançando como os outros Orixás mas quando se apresenta em suas passagens velhas chega quase se arrastando, caminhando com dificuldade, muitas vezes fica parado no lugar esperando o auxílio de algum Orixá moço. Pertence a Oxalá de Orumiláia a visão espiritual, como consequência o jogo de Búzios.
Lenda: No começo o mundo era formado somente por pântanos e água. Os orixás todos moravam no céu e só desciam de vez em quando para correr e se divertir nas águas. Olorum chamou então Oxalá e disse-lhe que gostaria de criar terra firme no mundo que afinal não tinha graça nenhuma era uma imensidão de água e nada mais. Confiou-lhe então essa tarefa já que ele era o seu primogênito. Para a execução do feito cedeu a Oxalá um pombo, uma galinha com pés de cinco dedos e uma concha de terra. Ao chegar ao pântano Oxalá depositou a concha e soltou o pombo e a galinha sobre a terra que imediatamente começaram a ciscar e espalhá-la por todo o espaço. Em pouco tempo o barro transformou-se em solo e cobriu grande parte das águas. Oxalá, voltando ao céu, apresentou-se a Olorum e transmitiu-lhe o sucesso da empreitada. Este enviou um camaleão para ver se tudo estava a contento. A terra já era firme e poderia viver-se com segurança em sua superfície. Esse local foi chamado de Ifé que quer dizer ampla morada. Olorum então ordenou que seu filho descesse e plantasse árvores, o que ele fez com presteza. Logo vieram as chuvas para regá-las, e assim, em quatro dias foi criado o Ifé e tudo que nele existe. Olorum deu ainda a Oxalá a honra de modelar o homem e a mulher feitos do barro do pântano. Quando modelados levou-os até Olorum que soprando seu hálito divino deu-lhes vida. O mundo então se completara e todos louvaram e deram graças a Olorum e a Oxalá. O homem então povoou a terra e passou a dar oferenda a todos os orixás que eram os senhores de cada segredo e cada mistério e, como sempre eram lembrados, nada deixavam faltar aos homens. Em certa ocasião porém, os habitantes de Ifé perceberam que eram imortais, logo, não tinham que dar oferenda nenhuma a orixá nenhum, pois também eram deuses e essa falsa ilusão os deixou felizes e com enorme sentimento de liberdade agora poderiam fazer de tudo. Nada para eles era proibido, comparavam-se aos deuses e festejavam com alegria a grande descoberta. Oxalá ficou muito magoado e deprimido com tais desmandos de seus filhos e abandonou a terra e foi morar no espaço sagrado junto com todos os orixás. Lá chegando, pensou, pensou e chegou à conclusão que os homens tinham que ser castigados, assim aprenderiam que não podiam se comparar aos orixás. Então criou Icu, a morte, e deu-lhe a tarefa de fazer morrer a todos. Somente impôs uma condição: a morte pode levar qualquer um, sem exceção, mas a hora quem decide é Olorum.
Saudação: Epaô Baba!
Dia da Semana: Domingo
Número: 08 e seus múltiplos
Cor: Branco e Branco com preto para Oxalá de Orumiláia
Guia: Toda branca ou 01 branca, 01 preta, 01 branca para Oxalá de Orumiláia
Oferenda: Canjica branca e merengue
Adjuntós: Oxalá Obocum com Oxum Pandá, Oxalá Olocum com Oxum Pandá, Oxalá Dacum com Iemanjá Bocí, Oxalá Jobocum com Oxum Docô ou Iemanjá Bocí, Oxalá de Orumiláia com Oxum Docô ou Iemanjá Bomí
Ferramentas: Jóias em prata, caramujo, sol, cajado, pomba de prata, moedas e búzios, para Oxalá de Orumiláia acrescentamos olhos de prata
Ave: Galinha branca
Quatro pé: Cabrita branca e cabrita branca com pequenas manchas pretas para Oxalá de Orumiláia
Lugares da natureza: Praias e lugares altos como montanhas e morros.
Sincretismo: Oxalá Obocum e Oxalá Olocum: Menino Jesus de Praga;Oxalá Dacum e Oxalá Jobocum: Sagrado Coração de Jesus;Oxalá de Orumiláia: Espírito Santo ou Santa Luzia
Lenda :
Oxalá Pai de todos os Orixá e mortais é o mais respeitado Orixá nas Nações africanas. A paz e a harmonia espiritual são as características deste que é o criador e administrador do universo. Quando moço ele se manifesta em seu Cavalo-de-Santo dançando como os outros Orixás mas quando se apresenta em suas passagens velhas chega quase se arrastando, caminhando com dificuldade, muitas vezes fica parado no lugar esperando o auxílio de algum Orixá moço. Pertence a Oxalá de Orumiláia a visão espiritual, como consequência o jogo de Búzios.
Lenda: No começo o mundo era formado somente por pântanos e água. Os orixás todos moravam no céu e só desciam de vez em quando para correr e se divertir nas águas. Olorum chamou então Oxalá e disse-lhe que gostaria de criar terra firme no mundo que afinal não tinha graça nenhuma era uma imensidão de água e nada mais. Confiou-lhe então essa tarefa já que ele era o seu primogênito. Para a execução do feito cedeu a Oxalá um pombo, uma galinha com pés de cinco dedos e uma concha de terra. Ao chegar ao pântano Oxalá depositou a concha e soltou o pombo e a galinha sobre a terra que imediatamente começaram a ciscar e espalhá-la por todo o espaço. Em pouco tempo o barro transformou-se em solo e cobriu grande parte das águas. Oxalá, voltando ao céu, apresentou-se a Olorum e transmitiu-lhe o sucesso da empreitada. Este enviou um camaleão para ver se tudo estava a contento. A terra já era firme e poderia viver-se com segurança em sua superfície. Esse local foi chamado de Ifé que quer dizer ampla morada. Olorum então ordenou que seu filho descesse e plantasse árvores, o que ele fez com presteza. Logo vieram as chuvas para regá-las, e assim, em quatro dias foi criado o Ifé e tudo que nele existe. Olorum deu ainda a Oxalá a honra de modelar o homem e a mulher feitos do barro do pântano. Quando modelados levou-os até Olorum que soprando seu hálito divino deu-lhes vida. O mundo então se completara e todos louvaram e deram graças a Olorum e a Oxalá. O homem então povoou a terra e passou a dar oferenda a todos os orixás que eram os senhores de cada segredo e cada mistério e, como sempre eram lembrados, nada deixavam faltar aos homens. Em certa ocasião porém, os habitantes de Ifé perceberam que eram imortais, logo, não tinham que dar oferenda nenhuma a orixá nenhum, pois também eram deuses e essa falsa ilusão os deixou felizes e com enorme sentimento de liberdade agora poderiam fazer de tudo. Nada para eles era proibido, comparavam-se aos deuses e festejavam com alegria a grande descoberta. Oxalá ficou muito magoado e deprimido com tais desmandos de seus filhos e abandonou a terra e foi morar no espaço sagrado junto com todos os orixás. Lá chegando, pensou, pensou e chegou à conclusão que os homens tinham que ser castigados, assim aprenderiam que não podiam se comparar aos orixás. Então criou Icu, a morte, e deu-lhe a tarefa de fazer morrer a todos. Somente impôs uma condição: a morte pode levar qualquer um, sem exceção, mas a hora quem decide é Olorum.
Saudação: Epaô Baba!
Dia da Semana: Domingo
Número: 08 e seus múltiplos
Cor: Branco e Branco com preto para Oxalá de Orumiláia
Guia: Toda branca ou 01 branca, 01 preta, 01 branca para Oxalá de Orumiláia
Oferenda: Canjica branca e merengue
Adjuntós: Oxalá Obocum com Oxum Pandá, Oxalá Olocum com Oxum Pandá, Oxalá Dacum com Iemanjá Bocí, Oxalá Jobocum com Oxum Docô ou Iemanjá Bocí, Oxalá de Orumiláia com Oxum Docô ou Iemanjá Bomí
Ferramentas: Jóias em prata, caramujo, sol, cajado, pomba de prata, moedas e búzios, para Oxalá de Orumiláia acrescentamos olhos de prata
Ave: Galinha branca
Quatro pé: Cabrita branca e cabrita branca com pequenas manchas pretas para Oxalá de Orumiláia
Lugares da natureza: Praias e lugares altos como montanhas e morros.
Sincretismo: Oxalá Obocum e Oxalá Olocum: Menino Jesus de Praga;Oxalá Dacum e Oxalá Jobocum: Sagrado Coração de Jesus;Oxalá de Orumiláia: Espírito Santo ou Santa Luzia
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